J. PRESTON EBY - 1/2
Fui grandemente abençoado há muitos anos atrás pelas seguintes palavras escritas por George Hawtin: “Há um lugar em Deus onde os santos podem habitar com total realidade mais do que qualquer lugar natural. Há um templo verdadeiro, NÃO FEITO POR MÃOS HUMANAS, eterno nos céus. É um templo místico, que é SEU CORPO. Há uma igreja que é A VERDADEIRA IGREJA. Seus santos felizes habitam no domínio do Espírito, e, porque eles assim o fazem, eles continuamente adoram a Deus em espírito e em verdade. Antevejo que muitos perguntarão, ‘Como adoraremos a Deus em Espírito? Mas isto você não descobrirá até que chegue a hora quando você aprenderá que nem nesta montanha, nem em Jerusalém, nem no sistema religioso, nem na denominação, nem no meio da massa, nem nas ordenanças, nem em nenhuma destas coisas de homens você adorará o Pai. Quando você deixar todas estas coisas e arrebentar estes ídolos e lançar suas imagens de sua frente, então não verá nenhum homem, mas, somente Jesus, e somente então você entenderá o que significa adorar em espírito e em verdade. Quando esta sabedoria for doce à sua alma, então como a Samaritana você deixará cair aquele jugo com o qual você por longo tempo tirou água natural do poço natural, e você correrá como ela para destemidamente declarar, ‘Não é este o Cristo?’ – fim da citação. Que Deus possa ajudar todo aquele que tenha recebido o chamado para a filiação a perceber que não precisamos ir a Jerusalém ou a uma montanha, ou estar em uma hora ou lugar especial para adorar o Pai, ou usar palavras ou certas formas especiais, ou passar por lugares religiosos porque toda a nossa vida É ADORAÇÃO. O grande apóstolo Paulo declarou, “Estou sendo oferecido como libação”. Como incenso, toda sua vida foi uma oferta a Deus. Possa Deus poderosamente fazer uma obra em nós e nos motivar a sermos verdadeiros adoradores, que quer estejamos no deserto, ou na montanha, ou em Jerusalém, ou em casa, ou na reunião com os santos, seja pela voz, ou pelas ofertas, ou tudo quanto estejamos fazendo, a realidade esteja em nós, assim que tudo quanto fazemos, não estejamos fazendo fora desta realidade. Não é estranho que a maioria dos “dons do Espírito” funcionam somente depois de três coros ou ao final do sermão! Vamos pedir a Deus que nos ajude a não sermos ADORADORES PROFISSIONAIS, mas sermos VERDADEIROS ADORADORES do Pai. Enquanto eu absolutamente não me opuser as reuniões, pregações, ensinamentos, e etc, permanecem os fatos de que a forma em que isso está sendo feito ainda é em seguimento à ordem da festa do Pentecostes. Para mim parece que a nova ordem não chegou completamente – mas certamente o Espírito está nos atraindo para andar somente no e em Espírito e não após a velha ordem de uma época morta. Para mim, a resposta é não continuar a fazer o velho, nem é em recusar reunir ou ministrar em uma forma visível e corporativa absolutamente – é ser realmente liderado pelo Espírito cada e todos os dias, fazendo somente o que vemos nosso Pai fazer. Há uma passagem maravilhosa que está preocupando a muitos onde o escritor inspirado admoesta, “não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hb 10:25). Não esteja alarmado ou afligido por causa daqueles que usarão as letras destas palavras como uma arma para trazer condenação para alguém que não comparece às suas reuniões semanalmente ou diariamente em horários definidos! Nem, por outro lado, você poderá usar sua “liberdade” como uma desculpa para “fazer suas próprias coisas”, tornando-se uma pessoa religiosa na sua “autonomia”, independente e exaltada em sua própria “espiritualidade”, cortando-se a si mesmo do corpo de Cristo! Ambos os extremos são desbalanceados. Por um lado, existe a pessoa que está em escravidão a um grupo de lideres ou sistema religioso, cuidando em observar a letra da lei, assistindo todo o tempo às reuniões do grupo, não tendo em consideração a qualidade espiritual da reunião. O outro extremo é aquele que é tão independente e auto-suficiente que não se liga a nada, mas despreza qualquer ajuntamento, desrespeitando a presença e liderança do Espírito Santo. Buscando ser livre, ele entra em uma servidão de ilegalidade e rebelião. Ele está seguindo seu próprio caminho de justiça própria e soberba, não sendo liderado pelo Espírito Santo. Possa o Senhor, o justo Juiz, nos trazer para o equilíbrio. Para que possamos ser verdadeiramente livres em nossos espíritos dos requerimentos e servidões religiosas dos homens, ainda que humildes diante do Senhor e diante dos nossos irmãos em Cristo, prontos para servir um ao outro, e prontos para receber um ao outro, como Ele manda, e reunindo juntos, como Ele aponta, com coração manso e receptivo e importante entender o Reino. Mas existe uma verdade nesta passagem alem disso tudo. A palavra grega para “reunião” é EPISUNAGOGE. A palavra, literalmente, é um verbo que significa “sinagogar”. Ela é composta do prefixo grego EPI com a palavra SUNAGOGE de onde tiramos nossa palavra transliterada para português, Sinagoga. EPI significa super – imposição – o que é de cima, mais alto que, o mais alto, sobre. SUNAGOGE significa um encontro, reunião, ou ajuntamento. Colocando estas duas palavras juntas, EPI-SUNAGOGE significa A SINAGOGA DE CIMA, O MAIS ALTO ENCONTRO, A MAIS ALTA REUNIÃO, O MAIS ALTO DE TODOS OS AJUNTAMENTOS! Trata-se de algo muito maior do que coletar muitos corpos viventes em um lugar. É uma reunião em um lugar mais elevado, em um plano mais alto, nos lugares elevados do Espírito, e na mais elevada Verdade. É um ajuntamento em uma dimensão na parte de cima. Indica uma reunião NO ESPÍRITO, como Paulo também testificou, “e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus” (Ef. 2:6). Dezenas de milhares, sim, dezenas de milhões de crentes reunidos juntos em “edifícios religiosos” todos os domingos pela manhã, e porque eles fazem o esforço de levantarem da cama, prepararem a família, e se dirigirem para um assento confortável, estão convencidos de satisfazerem os requerimentos da ordem divina: “Não deixando a nossa congregação". Meu amado, eles nem mesmo tocaram a orla da veste desta verdade! Não vivemos para abandonar ou negligenciar aquele maravilhoso assento que temos juntamente COM CRISTO NAS REGIÕES CELESTIAIS! É precisamente isso o que aquela passagem esta dizendo. Hebreus 10:25 é nada mais do que palavras mortas, até que sentemos na presença do Pai, unidos em adoração com espíritos afinados, e compartilhando daquela santa comunhão adentro do véu! Somente quando o Espírito chama para o espírito é que as profundidades da verdade eterna são abertas. A multidão que se reúne toda semana para cantar, ensinar, etc, nunca descobriu a gloriosa e eterna realidade daquela SINAGOGA DE CIMA. Eles não se encontram ou ministram ou vivem daquele mais alto lugar celestial da SUA VIDA. Quando nos reunimos com uma companhia de eleitos, não devemos pensar deles como sendo todos aqueles com os quais adoramos e ministramos. O verdadeiro sacerdote é alguém de uma grande multidão alegre, que consiste no templo espiritual construído com pedras vivas de homens e mulheres redimidos e transformados. Como sacerdotes no SANTUÁRIO CELESTIAL, O VERDADEIRO TABERNÁCULO que é de cima, somos apenas parte de uma grande e universal congregação que consiste de todos os santos eleitos que vieram antes, e aqueles que vivem agora, reunidos em todas as eras, e em todas as partes do vasto universo de Deus. O pregador, o prisioneiro, o viajante, a mãe, o rei – todos se encontram NO REINO ESPIRITUAL, adoram e ministram daquele lugar. Todos são sacerdotes, e lá está o Sumo Sacerdote da nossa confissão, que tem nos estimulado desde os céus e vive sempre como o Ministro do santuário celestial. Ele é “um ministro do verdadeiro tabernáculo”. E assim somos nós! Ele nos ressuscitou e nos fez assentar juntamente com Ele nestes lugares celestiais.
Ele nos fez para sermos reis e sacerdotes. Não é “na igreja” no domingo pela manhã que conhecemos o poder deste sacerdócio; é EM ESPÍRITO E EM VERDADE, é REUNIDO NA SINAGOGA DE CIMA, em realidade interior, todo momento, em todo lugar, toda situação e circunstância quando vivemos, andamos e nos movemos em SEU REINO. O espírito regenerado se torna um fator componente na doce harmonia do Reino espiritual de Deus. E que Reino! E que harmonia! Em duração ele é para sempre. Os montes de granito podem se derreter; a terra pode deixar sua órbita e cair no caos da colisão dos mundos; Órion, Arcturo, e Plêiades podem deixar de viajar nos corredores santos do céu; o sol pode se tornar escuro; os céus podem ser enrolados como um livro, e como uma roupa podem ser dobrados; mas abaixo o cetro do Rei eterno, imortal, invisível, o único Deus sábio, nosso Pai, o Reino dos Céus ainda deve permanecer e se mover na mais doce harmonia com Sua santa vontade. Pois neste alto e santo Reino nenhuma força jamais se choca, a falha não subsiste, a verdade nunca se desvia, a beleza não murcha, a luz jamais perde seu brilho, o bem cresce, a vida nunca se torna velha, o amor não se esfria, a alegria não cessa. Desde o começo das manhãs cantaram juntas e os filhos de Deus começaram a gritar de alegria, ritmo e êxtase rolaram para cima e avançaram através de todo o ilimitado e eterno universo espiritual como a doce expressão da mente e vontade do poderoso Deus. O universo, este universo mais elevado que os céus, este Reino dos Céus, é o lar e herança de todo filho de Deus. O filho pertence a este universo, e este universo pertence ao filho. O filho está neste universo e este universo está no filho. O filho se mantém em harmonia com este universo e este enche sua alma de cânticos. O filho percebe esta verdade, desfruta das suas belezas, e participa da sua santidade. Não há nenhum lugar neste universo onde o filho não possa se sentir em casa – nenhum lugar onde ele não tenha direito de estar; porque foi do agrado do Pai dar a ele o Reino. Sua vida não é medida em anos, mas pelas possibilidades de sucessos e expansibilidade. Ele já foi trasladado para este Reino Celestial. (Cl 1:13). O homem interior é revelado dia a dia. O homem celestial nascido de cima pela incorruptível semente da palavra de Deus. O novo homem que é criado por Deus sem justiça e verdadeira santidade não pode, pela verdadeira natureza do seu ser, jamais ser separado da consciência e realidade desta existência celestial, contrário à argumentação daqueles que ensinam que os santos que já partiram morreram como irracionais, sem esta consciência ou existência, até o dia da ressurreição. “Se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3:1). A divindade e a eternidade nascem no homem que é nascido do Espírito. Agora ele é um filho de Deus, mas ainda não se tornou visível o que ele será. Não devemos deixar esta SUPERIOR SINAGOGA da nossa reunião – a comunhão, corporação e expressão conjunta neste mais alto de todos os lugares – O ESPÍRITO! Através do qual podemos nos encontrar e cantar milhares de cânticos de louvor e pregar milhares de sermões do Livro de Deus – se falhamos em tocar este alto lugar de vida e realidade no espírito não temos mais a “superior sinagoga” – meramente nos reunimos e fizemos algumas coisas religiosas no plano baixo da atividade da alma.
Paz. Moacir
O mundo precisa da vida de Deus no intimo do ser, vida esta que só pode ser encontrada na pessoa de Jesus Cristo. Porque Ele é o Espirito que dá vida e não uma religião inventada por mentes doentias.
sábado, 17 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
SE VOCE É VICIADO EM TEMPLO OU IGREJA INSTITUCIONAL CUIDADO!...primeira parte
NÃO DEIXE A CONGREGAÇÃO - 1/1
J. PRESTON EBY
Logo depois que João o Batista foi lançado na prisão, Jesus deixou o território junto a Jerusalém com Seus discípulos, e foi para a Galiléia, a província no norte. Entre a Judéia no sul e a Galiléia ao norte estava a terra de Samaria, onde os Samaritanos viviam, os quais odiavam os Judeus. Eles adoravam a Deus como os Judeus O adoravam, mas tinham seu próprio templo e seus próprios sacerdotes. Tinham as suas próprias escrituras, que era somente os cincos livros de Moisés, pois não podiam ler os outros livros do Velho Testamento. Os Judeus e os Samaritanos raramente falavam uns com os outros, tão grande era o ódio entre eles. Era uma longa e cansativa jornada da Judéia de volta para a Galiléia, e como Ele caminhava ao longo do extenso e quente solo do vale ascendente de Lebona, Jesus viu os pequenos montes ao oriente e as elevações gradualmente altas para o ocidente. Então veio a Sicar, perto das ruínas da antiga Siquém, e ali, estando muito cansados da sua jornada, Jesus e Seus discípulos pararam para descansar junto ao poço de Sicar. Este poço havia sido cavado por Jacó, o grande pai dos Israelitas, muitas centenas de anos antes. Era um poço velho nos dias de Jesus, e é muito mais velho hoje, pois o mesmo poço pode ainda ser visto naquele lugar. Ainda hoje viajantes podem beber do poço de Jacó. Era cedo pela manhã, perto do nascer do sol, quando Jesus estava sentado junto ao poço de Jacó. Ele estava muito cansado, pois havia percorrido uma longa jornada; estava com fome, e Seus discípulos haviam ido à vila próxima para comprar comida. Ele também estava com sede; ao olhar para dentro do poço, pôde ver a água, trinta metros abaixo, mas não tinha corda para baixar um jarro para retirar um pouco de água para beber. Exatamente naquele momento uma mulher Samaritana veio ao poço, com seu jarro sobre a cabeça e sua corda nas mãos. Jesus olhou para ela, e em um relance leu sua alma e viu toda sua vida. Ele sabia que os Judeus freqüentemente não falavam com os Samaritanos, mas disse a ela, “Dê-me de beber”. A mulher viu pela Sua aparência e Suas roupas que Ele era Judeu, e disse a Ele, “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Jesus respondeu-lhe, “Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva”.
Havia algo nas palavras e na aparência de Jesus que fazia a mulher sentir que Ele não era um homem comum. Ela disse a Ele, “Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?” “Todo o que beber desta água,” disse Jesus, “tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.” “Senhor,” disse a mulher, “dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la”. Jesus olhou para a mulher e disse a ela, “Vai, chama o teu marido e vem cá”, “não tenho marido” respondeu a mulher. “Disseste bem” disse Jesus “não tenho marido porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade”. A mulher ficou cheia de admiração quando estas palavras penetraram sua alma. Ela viu que existia um homem que sabia o que um estrangeiro não poderia saber. Ela sentiu que Deus tinha falado com Ele e disse, “Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. O seu interesse, e a questão principal naquele momento para ela, tinha a ver com a localização apropriada e especifica para adoração. Neste aspecto, esta mulher difere um pouco das multidões de hoje que pergunta, “Onde nós devemos adorar? A que igreja devemos ir? A que ministério devemos nos submeter?”. O Senhor não se esquivou da pergunta. Jesus disse, “Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. À hora vem, disse o Senhor, quando tanto “esta montanha” como “Jerusalém”, bem como qualquer outra localidade geográfica, ou estrutura estabelecida, será considerada completamente irrelevante como uma condição para adorar. Um artigo recente de um jornal intitulava-se, “ISRAELITAS E PALESTINOS ESFORÇAM-SE POR UMA PÁTRIA POLÍTICA”. Trazia a visão de um rabi e um ativista Palestino. A entrevista com o rabino declarava, “Hoje, os Judeus crêem que a adoração em Jerusalém é essencial para servir a Deus, muito dos 613 mandamentos Bíblicos somente podem ser cumpridos aqui”. Ao mesmo tempo, a entrevista com o Palestino aludia, “Jerusalém é tão sagrada, crêem os Mulçumanos, que uma boa ação feita aqui tem peso 1.000 vezes o normal, enquanto que um pecado cometido tem gravidade 1.000 vezes a normal”. As opiniões e os sentimentos concernentes a Jerusalém ainda operam fundo e são fortemente sentidos pela mente carnal depois de dois mil anos! A moderna cidade de Jerusalém ainda hoje é o objeto de um conflito por poder envolvendo orgulho, inveja, opressão e tirania. Os Samaritanos por gerações adoraram a Deus no Monte Gerizim e os Judeus adoraram por gerações em seu templo em Jerusalém. Um escarnecia o lugar de adoração do outro e Jesus está aqui falando para a mulher Samaritana e dizendo a ela que OS LUGARES SÃO SEM EFEITO. Deus é um espírito – e adoração de montanha não será aceitável. Nem adoração de templo em Jerusalém será aceitável a Deus. Se o homem vai adorar a Deus, então deve adorar a Deus COMO ELE É, e não como o homem pensa que Ele é ou onde o homem pensa que Ele está. A carnalidade e o homem natural tenta trazer Deus para dentro de um lugar que irá capacitá-lo ver Deus de acordo com sua crença. Por essa razão muitos adoram ídolos ou imagens de metal, madeira ou pedra. Outros adoram o sol ou os elementos. Alguns precisam ir a um prédio para adorar a Deus e outros precisam ter todo tipo de ritos e cerimônias. Alguns precisam ter um Jesus em um corpo de carne, antes de adorar a Deus. Mas Jesus disse que Deus estava procurando um povo que adoraria a Deus no lugar e esfera na qual Deus está – em Espírito e em Verdade. Adorar uma localização física não é adoração espiritual. “Oh,” você diz, “Eu não adoro o lugar, somente vou até lá para adorar a” Deus”. Precioso amigo, se você precisa ir até lá para adorar a Deus, você esta adorando o lugar! Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade, isto nos separa de todas as “ajudas” e “muletas”. Tal adoração remove todas as tradições dos homens, todas as cerimônias, todos os rituais e todas as formas com as quais todas as corporações religiosas de pessoas estão sobrecarregadas. Não quereremos ir a uma montanha, nem acharemos necessário ir ao templo. Não teremos que labutar por algo elevado ou rogar por algo humilde. Certamente o Senhor atrai Seu povo em conjunto para períodos de comunhão, louvor, instrução e edificação. Não nos opomos ao ajuntamento, como o Senhor ordena. Mas a
verdadeira adoração não terá lugar somente no domingo pela manhã ou talvez uma noite ou duas toda semana. A verdadeira adoração é uma CONSTANTE E CONTÍNUA CONDIÇÃO DO SER. Deus é espírito, e quem pode conhecer o espírito exceto Deus, nos toma para Ele no lugar onde Ele habita. O Deus, Espírito e Verdade, preenche todo o espaço, é presente em todo lugar, é eterno e imutável. Quando vivemos e andamos em espírito estamos sempre habitando em casa nEle. Estamos sempre prontos para conhecê-Lo e experimenta-Lo no céu da Sua presença, a verdadeira casa e céu da consciência da vida, realidade e substância interior de Deus. Esta é uma grande verdade que a maioria dos membros de igrejas não compreendeu até hoje. A qual é, que o lugar de adoração não tem significado algum no ato de adoração. Hoje, para se manterem juntos, o sistema religioso desenvolvido pelos homens, deve ter um lugar de adoração, e os homens devem se reunir juntos naquele lugar para que então possam adorar. Qualquer um que reivindique ser capaz de adorar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar se torna um herético para os beatos religiosos. Visto que, se o lugar de adoração fosse tirado, e o homem verdadeiramente adorasse em espírito e verdade, todo o sistema religioso cairia. Não haveria razão para continuar. Todo o sistema religioso está construído sobre o ter um “lugar” para as pessoas virem para que então as obras dos homens possam continuar a serem executadas. Mais uma vez, deixe-me afirmar que Deus de fato reúne Seu povo no mesmo lugar, mas tal ajuntamento no mesmo lugar é EM SI MESMO, e o local e ordem se tornam sem importância. É quando o local se torna importante, é quando pregadores e organizações demandam sua atenção, sua submissão, e sua aliança a elas e as seus programas, afirmando que você não pode fazê-lo no céu, ou no Reino, ou por filiação, ou por imortalidade separada dos seus ensinamentos, seus métodos, suas ordens, seus programas – é aí que a adoração em espírito e em verdade é usurpada pela adoração “neste monte” ou em “Jerusalém”. A religião sempre nos diz onde, quando e como adorar. Ah, mas o Espírito, como um vento impetuoso, nos arrebata para aquele estado de espírito e verdade muito além do lugar, hora e método para a verdadeira presença do Pai porque é ali que nos reunimos para adorar! Que todos os que lerem estas linhas saibam com certeza que adorar em espírito e em verdade é a adoração do Novo Concerto. A adoração do Novo Concerto e Testamento é uma nova adoração, a qual Jesus Cristo, o celestial homem espiritual, o último Adão, estabeleceu há pelo menos dois milênios atrás; por isso suprimiu e aboliu a adoração no monte, e em Jerusalém, quando estabeleceu a adoração em espírito e em verdade. Todo homem e mulher deve conhecer este espírito e verdade em si mesmo, através do qual eles podem conhecer o Deus da verdade, que é um Espírito, dentro dos seus espíritos. O Judeu interior adora no templo que é seu corpo, o templo do Espírito Santo. O Judeu exterior, no Velho Concerto e Testamento, canta, ora e prega no seu templo exterior feito por mãos. Mas o Judeu interior, no espírito, no Novo Concerto e Testamento, o novo e vivo caminho, canta, se alegra, ministra e ora no Espírito Santo, sendo seus corpos templos do Espírito Santo. Ainda que não seja o corpo exterior de carne, mas o corpo do homem interior, a casa do céu, o corpo espiritual, o corpo de Cristo o qual todo homem que está posto em Cristo está edificando interiormente sua própria realidade do Cristo interior. A figura passou, e sabemos que o templo construído por mãos não existe mais. Mas o que vemos?
Os homens estão tentando reproduzi-lo, ou inventar um substituto para ele, perpetuando assim o Velho Concerto, para andarem como Judeus exteriores. Edifícios religiosos, catedrais e templos são empregados como lugar de encontro com Deus! Chame-os de “igrejas” se você quiser. Mas ELES NÃO SÃO IGREJAS. Seu verdadeiro nome é blasfêmia. São meros edifícios; e não há nada sagrado ou santo neles. Não são a “casa de Deus” como o ignorante ama chamá-los.
Nós louvamos a Deus pelo privilegio de nos reunirmos juntos com aqueles de “fé igualmente preciosa”, e nos alegrarmos em qualquer reunião dos santos que é verdadeiramente nEle; mas na verdade não é em algum edifício feito por mãos que o Pai é adorado. Ah, quanto entendemos mal nossa posição! Certamente não precisamos do Tabernáculo de Moisés, do Tempo de Salomão, nem de alguma catedral ou do assim chamado edifício religioso para adorar o Pai ou para ministrar como ungidos do Senhor; porque fomos constituídos sacerdotes do TABERNÁCULO CELESTIAL, o qual nenhuma mão humana jamais edificou, o qual é o verdadeiro lugar de encontro entre Deus e Seu sacerdócio espiritual, sim, de todo aquele que se achega a Deus. É um fato incontestável que em todo o registro da história da raça humana homens têm sido propensos em associar sua adoração a Deus com lugares e coisas, e em atribuir alguma santidade ou poder
àquele lugar ou coisa, até que os lugares e coisas se tornem mais importantes do que Deus Mesmo. Muita gente preciosa imagina que porque elas encontraram Deus em alguma gloriosa experiência neste ou naquele edifício, sala, ou assento, elas irão encontrá-Lo ali novamente. Lembro-me de ter visto pessoas que durante a grande campanha de cura dos últimos anos de 1940 e início de 1950, logo depois da tenda ser dobrada, as luzes apagadas, e os caminhões partirem, voltarem a estar em pé sobre a serragem no lugar exato onde a glória de Deus foi vista, esperando encontrar Deus novamente exatamente da mesma forma. Jesus disse: Deus não é um lugar, um edifício ou uma montanha; Deus é ESPÍRITO. Você não pode confinar Deus a um
templo ou tempo. Deus não se move exclusivamente no domingo pela manhã as onze e vinte, depois de três hinos e dois minutos cantando em Espírito. Seu Espírito está em todo lugar, todo o tempo. Qualquer que seja a sua expressão ou ministério ele deveria estar apto para funcionar a qualquer hora e em qualquer lugar, exatamente assim como o faz na “igreja”. Esta é a maneira como Jesus ministrou. Ele ministrou nos campos, na montanha, nas ruas, nos lares, no lago, e no templo. Suas reuniões nunca começavam as dez e terminavam às doze. Ele era o templo de Deus em toda ocasião e em todo lugar. Deus se manifestava em Seu templo em toda ocasião e em todo lugar. Esta será a marca dos filhos manifestos de Deus. Seus ministérios não estarão em um edifício religioso nem em um auditório. Suas reuniões não serão planejadas em certas horas no domingo ou na quarta-feira. Não haverá propaganda em jornal ou televisão. Não haverá um administrador da campanha, diretor de música, ou ordem prescrita. Eles aparecerão e anunciarão a glória do Pai nos restaurantes, nos lares, nos campos, nos edifícios religiosos, nos navios no mar, nos aviões movendo-se com rapidez pelos céus e nos trens correndo pela noite. Ela será o soberano, espontâneo, contínuo, irrestrito, não planejado, não ansiado e onipotente jorrar da Vida, Luz e Amor. Ela mudará vidas, transformará igrejas, revolucionará cidades, conquistará nações. Ela redimirá a sociedade e arrastará nações e todas as coisas para o Reino de Deus. ELA É O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO. Mesmo agora devemos aprender a viver e andar no Espírito se guardarmos a formosa esperança da filiação de Deus. Aqueles que adoram a Deus devem fazê-lo em um estado do ser: em espírito e em verdade.
Fim da primeira parte.
J. PRESTON EBY
Logo depois que João o Batista foi lançado na prisão, Jesus deixou o território junto a Jerusalém com Seus discípulos, e foi para a Galiléia, a província no norte. Entre a Judéia no sul e a Galiléia ao norte estava a terra de Samaria, onde os Samaritanos viviam, os quais odiavam os Judeus. Eles adoravam a Deus como os Judeus O adoravam, mas tinham seu próprio templo e seus próprios sacerdotes. Tinham as suas próprias escrituras, que era somente os cincos livros de Moisés, pois não podiam ler os outros livros do Velho Testamento. Os Judeus e os Samaritanos raramente falavam uns com os outros, tão grande era o ódio entre eles. Era uma longa e cansativa jornada da Judéia de volta para a Galiléia, e como Ele caminhava ao longo do extenso e quente solo do vale ascendente de Lebona, Jesus viu os pequenos montes ao oriente e as elevações gradualmente altas para o ocidente. Então veio a Sicar, perto das ruínas da antiga Siquém, e ali, estando muito cansados da sua jornada, Jesus e Seus discípulos pararam para descansar junto ao poço de Sicar. Este poço havia sido cavado por Jacó, o grande pai dos Israelitas, muitas centenas de anos antes. Era um poço velho nos dias de Jesus, e é muito mais velho hoje, pois o mesmo poço pode ainda ser visto naquele lugar. Ainda hoje viajantes podem beber do poço de Jacó. Era cedo pela manhã, perto do nascer do sol, quando Jesus estava sentado junto ao poço de Jacó. Ele estava muito cansado, pois havia percorrido uma longa jornada; estava com fome, e Seus discípulos haviam ido à vila próxima para comprar comida. Ele também estava com sede; ao olhar para dentro do poço, pôde ver a água, trinta metros abaixo, mas não tinha corda para baixar um jarro para retirar um pouco de água para beber. Exatamente naquele momento uma mulher Samaritana veio ao poço, com seu jarro sobre a cabeça e sua corda nas mãos. Jesus olhou para ela, e em um relance leu sua alma e viu toda sua vida. Ele sabia que os Judeus freqüentemente não falavam com os Samaritanos, mas disse a ela, “Dê-me de beber”. A mulher viu pela Sua aparência e Suas roupas que Ele era Judeu, e disse a Ele, “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Jesus respondeu-lhe, “Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva”.
Havia algo nas palavras e na aparência de Jesus que fazia a mulher sentir que Ele não era um homem comum. Ela disse a Ele, “Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?” “Todo o que beber desta água,” disse Jesus, “tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.” “Senhor,” disse a mulher, “dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la”. Jesus olhou para a mulher e disse a ela, “Vai, chama o teu marido e vem cá”, “não tenho marido” respondeu a mulher. “Disseste bem” disse Jesus “não tenho marido porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade”. A mulher ficou cheia de admiração quando estas palavras penetraram sua alma. Ela viu que existia um homem que sabia o que um estrangeiro não poderia saber. Ela sentiu que Deus tinha falado com Ele e disse, “Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. O seu interesse, e a questão principal naquele momento para ela, tinha a ver com a localização apropriada e especifica para adoração. Neste aspecto, esta mulher difere um pouco das multidões de hoje que pergunta, “Onde nós devemos adorar? A que igreja devemos ir? A que ministério devemos nos submeter?”. O Senhor não se esquivou da pergunta. Jesus disse, “Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. À hora vem, disse o Senhor, quando tanto “esta montanha” como “Jerusalém”, bem como qualquer outra localidade geográfica, ou estrutura estabelecida, será considerada completamente irrelevante como uma condição para adorar. Um artigo recente de um jornal intitulava-se, “ISRAELITAS E PALESTINOS ESFORÇAM-SE POR UMA PÁTRIA POLÍTICA”. Trazia a visão de um rabi e um ativista Palestino. A entrevista com o rabino declarava, “Hoje, os Judeus crêem que a adoração em Jerusalém é essencial para servir a Deus, muito dos 613 mandamentos Bíblicos somente podem ser cumpridos aqui”. Ao mesmo tempo, a entrevista com o Palestino aludia, “Jerusalém é tão sagrada, crêem os Mulçumanos, que uma boa ação feita aqui tem peso 1.000 vezes o normal, enquanto que um pecado cometido tem gravidade 1.000 vezes a normal”. As opiniões e os sentimentos concernentes a Jerusalém ainda operam fundo e são fortemente sentidos pela mente carnal depois de dois mil anos! A moderna cidade de Jerusalém ainda hoje é o objeto de um conflito por poder envolvendo orgulho, inveja, opressão e tirania. Os Samaritanos por gerações adoraram a Deus no Monte Gerizim e os Judeus adoraram por gerações em seu templo em Jerusalém. Um escarnecia o lugar de adoração do outro e Jesus está aqui falando para a mulher Samaritana e dizendo a ela que OS LUGARES SÃO SEM EFEITO. Deus é um espírito – e adoração de montanha não será aceitável. Nem adoração de templo em Jerusalém será aceitável a Deus. Se o homem vai adorar a Deus, então deve adorar a Deus COMO ELE É, e não como o homem pensa que Ele é ou onde o homem pensa que Ele está. A carnalidade e o homem natural tenta trazer Deus para dentro de um lugar que irá capacitá-lo ver Deus de acordo com sua crença. Por essa razão muitos adoram ídolos ou imagens de metal, madeira ou pedra. Outros adoram o sol ou os elementos. Alguns precisam ir a um prédio para adorar a Deus e outros precisam ter todo tipo de ritos e cerimônias. Alguns precisam ter um Jesus em um corpo de carne, antes de adorar a Deus. Mas Jesus disse que Deus estava procurando um povo que adoraria a Deus no lugar e esfera na qual Deus está – em Espírito e em Verdade. Adorar uma localização física não é adoração espiritual. “Oh,” você diz, “Eu não adoro o lugar, somente vou até lá para adorar a” Deus”. Precioso amigo, se você precisa ir até lá para adorar a Deus, você esta adorando o lugar! Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade, isto nos separa de todas as “ajudas” e “muletas”. Tal adoração remove todas as tradições dos homens, todas as cerimônias, todos os rituais e todas as formas com as quais todas as corporações religiosas de pessoas estão sobrecarregadas. Não quereremos ir a uma montanha, nem acharemos necessário ir ao templo. Não teremos que labutar por algo elevado ou rogar por algo humilde. Certamente o Senhor atrai Seu povo em conjunto para períodos de comunhão, louvor, instrução e edificação. Não nos opomos ao ajuntamento, como o Senhor ordena. Mas a
verdadeira adoração não terá lugar somente no domingo pela manhã ou talvez uma noite ou duas toda semana. A verdadeira adoração é uma CONSTANTE E CONTÍNUA CONDIÇÃO DO SER. Deus é espírito, e quem pode conhecer o espírito exceto Deus, nos toma para Ele no lugar onde Ele habita. O Deus, Espírito e Verdade, preenche todo o espaço, é presente em todo lugar, é eterno e imutável. Quando vivemos e andamos em espírito estamos sempre habitando em casa nEle. Estamos sempre prontos para conhecê-Lo e experimenta-Lo no céu da Sua presença, a verdadeira casa e céu da consciência da vida, realidade e substância interior de Deus. Esta é uma grande verdade que a maioria dos membros de igrejas não compreendeu até hoje. A qual é, que o lugar de adoração não tem significado algum no ato de adoração. Hoje, para se manterem juntos, o sistema religioso desenvolvido pelos homens, deve ter um lugar de adoração, e os homens devem se reunir juntos naquele lugar para que então possam adorar. Qualquer um que reivindique ser capaz de adorar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar se torna um herético para os beatos religiosos. Visto que, se o lugar de adoração fosse tirado, e o homem verdadeiramente adorasse em espírito e verdade, todo o sistema religioso cairia. Não haveria razão para continuar. Todo o sistema religioso está construído sobre o ter um “lugar” para as pessoas virem para que então as obras dos homens possam continuar a serem executadas. Mais uma vez, deixe-me afirmar que Deus de fato reúne Seu povo no mesmo lugar, mas tal ajuntamento no mesmo lugar é EM SI MESMO, e o local e ordem se tornam sem importância. É quando o local se torna importante, é quando pregadores e organizações demandam sua atenção, sua submissão, e sua aliança a elas e as seus programas, afirmando que você não pode fazê-lo no céu, ou no Reino, ou por filiação, ou por imortalidade separada dos seus ensinamentos, seus métodos, suas ordens, seus programas – é aí que a adoração em espírito e em verdade é usurpada pela adoração “neste monte” ou em “Jerusalém”. A religião sempre nos diz onde, quando e como adorar. Ah, mas o Espírito, como um vento impetuoso, nos arrebata para aquele estado de espírito e verdade muito além do lugar, hora e método para a verdadeira presença do Pai porque é ali que nos reunimos para adorar! Que todos os que lerem estas linhas saibam com certeza que adorar em espírito e em verdade é a adoração do Novo Concerto. A adoração do Novo Concerto e Testamento é uma nova adoração, a qual Jesus Cristo, o celestial homem espiritual, o último Adão, estabeleceu há pelo menos dois milênios atrás; por isso suprimiu e aboliu a adoração no monte, e em Jerusalém, quando estabeleceu a adoração em espírito e em verdade. Todo homem e mulher deve conhecer este espírito e verdade em si mesmo, através do qual eles podem conhecer o Deus da verdade, que é um Espírito, dentro dos seus espíritos. O Judeu interior adora no templo que é seu corpo, o templo do Espírito Santo. O Judeu exterior, no Velho Concerto e Testamento, canta, ora e prega no seu templo exterior feito por mãos. Mas o Judeu interior, no espírito, no Novo Concerto e Testamento, o novo e vivo caminho, canta, se alegra, ministra e ora no Espírito Santo, sendo seus corpos templos do Espírito Santo. Ainda que não seja o corpo exterior de carne, mas o corpo do homem interior, a casa do céu, o corpo espiritual, o corpo de Cristo o qual todo homem que está posto em Cristo está edificando interiormente sua própria realidade do Cristo interior. A figura passou, e sabemos que o templo construído por mãos não existe mais. Mas o que vemos?
Os homens estão tentando reproduzi-lo, ou inventar um substituto para ele, perpetuando assim o Velho Concerto, para andarem como Judeus exteriores. Edifícios religiosos, catedrais e templos são empregados como lugar de encontro com Deus! Chame-os de “igrejas” se você quiser. Mas ELES NÃO SÃO IGREJAS. Seu verdadeiro nome é blasfêmia. São meros edifícios; e não há nada sagrado ou santo neles. Não são a “casa de Deus” como o ignorante ama chamá-los.
Nós louvamos a Deus pelo privilegio de nos reunirmos juntos com aqueles de “fé igualmente preciosa”, e nos alegrarmos em qualquer reunião dos santos que é verdadeiramente nEle; mas na verdade não é em algum edifício feito por mãos que o Pai é adorado. Ah, quanto entendemos mal nossa posição! Certamente não precisamos do Tabernáculo de Moisés, do Tempo de Salomão, nem de alguma catedral ou do assim chamado edifício religioso para adorar o Pai ou para ministrar como ungidos do Senhor; porque fomos constituídos sacerdotes do TABERNÁCULO CELESTIAL, o qual nenhuma mão humana jamais edificou, o qual é o verdadeiro lugar de encontro entre Deus e Seu sacerdócio espiritual, sim, de todo aquele que se achega a Deus. É um fato incontestável que em todo o registro da história da raça humana homens têm sido propensos em associar sua adoração a Deus com lugares e coisas, e em atribuir alguma santidade ou poder
àquele lugar ou coisa, até que os lugares e coisas se tornem mais importantes do que Deus Mesmo. Muita gente preciosa imagina que porque elas encontraram Deus em alguma gloriosa experiência neste ou naquele edifício, sala, ou assento, elas irão encontrá-Lo ali novamente. Lembro-me de ter visto pessoas que durante a grande campanha de cura dos últimos anos de 1940 e início de 1950, logo depois da tenda ser dobrada, as luzes apagadas, e os caminhões partirem, voltarem a estar em pé sobre a serragem no lugar exato onde a glória de Deus foi vista, esperando encontrar Deus novamente exatamente da mesma forma. Jesus disse: Deus não é um lugar, um edifício ou uma montanha; Deus é ESPÍRITO. Você não pode confinar Deus a um
templo ou tempo. Deus não se move exclusivamente no domingo pela manhã as onze e vinte, depois de três hinos e dois minutos cantando em Espírito. Seu Espírito está em todo lugar, todo o tempo. Qualquer que seja a sua expressão ou ministério ele deveria estar apto para funcionar a qualquer hora e em qualquer lugar, exatamente assim como o faz na “igreja”. Esta é a maneira como Jesus ministrou. Ele ministrou nos campos, na montanha, nas ruas, nos lares, no lago, e no templo. Suas reuniões nunca começavam as dez e terminavam às doze. Ele era o templo de Deus em toda ocasião e em todo lugar. Deus se manifestava em Seu templo em toda ocasião e em todo lugar. Esta será a marca dos filhos manifestos de Deus. Seus ministérios não estarão em um edifício religioso nem em um auditório. Suas reuniões não serão planejadas em certas horas no domingo ou na quarta-feira. Não haverá propaganda em jornal ou televisão. Não haverá um administrador da campanha, diretor de música, ou ordem prescrita. Eles aparecerão e anunciarão a glória do Pai nos restaurantes, nos lares, nos campos, nos edifícios religiosos, nos navios no mar, nos aviões movendo-se com rapidez pelos céus e nos trens correndo pela noite. Ela será o soberano, espontâneo, contínuo, irrestrito, não planejado, não ansiado e onipotente jorrar da Vida, Luz e Amor. Ela mudará vidas, transformará igrejas, revolucionará cidades, conquistará nações. Ela redimirá a sociedade e arrastará nações e todas as coisas para o Reino de Deus. ELA É O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO. Mesmo agora devemos aprender a viver e andar no Espírito se guardarmos a formosa esperança da filiação de Deus. Aqueles que adoram a Deus devem fazê-lo em um estado do ser: em espírito e em verdade.
Fim da primeira parte.
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