quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Re-aprender faz parte da vida

Refletindo na palavra da verdade vejo uma dinâmica maravilhosa do Espírito Santo na vida de Jesus. Estes textos são muito conhecidos e importantes. O primeiro está em Lucas capítulo 3: 21 e 22. Fala do batismo de Jesus. Ensina que havia ali, muita gente, veja “todo o povo batizado”, muita agitação, falação, vai e vêm na margem do rio, curiosos, religiosos, gente de toda sorte. Águas agitadas, o céu como testemunha, o batismo era de arrependimento, com água. Mas de repente algo acontece, testificado por João, alguns acreditam que os que ali estavam também viram - neste aspecto entendo que somente o profeta foi testemunha - surge Jesus Cristo, entra no rio, João o vê, imediatamente Ele é batizado, depois “o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre Ele”. Aqui foi onde tudo começou! Que simplicidade, o Espírito veio, desceu sobre Ele. Alegria de Deus em toda plenitude, ”meu filho amado”, que quadro maravilhoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santos, com único propósito, apontar um novo caminho, anunciar um outro tempo, a verdadeira luz que ilumina os homens, Jesus, batizado pelo Espírito Santo.

Como podemos nos alimentar desta revelação? Simples, devemos ser batizados pelo Espírito. Aqui está o grande começo de uma vida com Deus. Precisamos refletir mais sobre este tema. Observe como isto aconteceu. Faça algumas perguntas ao texto, pense, leia e releia. Onde estava Jesus, quando isto aconteceu? Na margem do rio! Lugar estranho para ser batizado pelo Espírito? Não! Foi com dia e hora marcada? Não! Qual a atitude interior Dele: Cantava; pulava; sapatiava; rodava? Havia algum ritual de preparação? De forma Alguma! Ele orava, afirma Lucas. Sentimento de profunda comunhão com o Pai, em meio aquela total inquietação nas margens do rio. Ele falava com Deus. Nada ao seu redor era mais importante do que o Criador. Todo seu ser estava em Deus. Precisamos buscar o batismo com o Espírito Santo, descomplicar, simplificar este ato grandioso de Deus. Não tem dia, nem hora, nem lugar, muito menos um ritual de preparação. Basta somente se entregar, se render e orar com toda humildade e entrega. Ele virá, onde você estiver. O batismo com o Espírito de Deus é um ato Dele a nosso favor, não depende de intermediação de ninguém, nem de nada, é você e Deus é Deus e Você. Aqui está como deve ser o começo de quem pretende viver Jesus no seu interior de uma forma real neste mundo da religiosidade vazia.

Em seguida, diz Lucas no capítulo 4: 1 a 14, “Jesus foi guiado pelo mesmo Espírito ao deserto...” Aqui algo extraordinário acontece, observe bem o texto. A Palavra afirma que Ele foi conduzido, guiado pelo mesmo Espírito ao deserto. O encontro é inevitável, olhos nos olhos, lado a lado. O diabo ali diante Dele, destilando toda sua sutileza, perversidade e contradições. Mas, Jesus estava cheio do Espírito, este confronto nos mostra que, fidelidade, conhecimento e coragem, estavam em Cristo de uma forma total, que maravilha! Quem é este sinistro demônio, que os homens dão a ele tanto falso poder e autoridade? E muitas vezes trazendo pânico às pessoas? Falsa doutrina com certeza. Esquecem que o Filho de Deus disse: “Toda autoridade me foi dada, (Cristo), no céu e na terra” e que em Nome Dele ordenaríamos aos demônios que saíssem de vidas aprisionadas e estes sairiam. Pense o que este enganador pode ser diante de vidas guiadas pelo Espírito Santo? Nada! Analise: durante a vida, muitas vezes teremos encontros com o diabo, isto é também inevitável, com certeza nos veremos frente a frente com ele, perceberemos sua presença, sutil, perversa e contraditória. A única maneira de agirmos com coragem, conhecimento e fidelidade para com Deus é sermos guiados pelo Espírito no deserto da existência humana. Não há outra alternativa.

Finalmente Lucas, no capítulo 4: 14, 16 e 31; encerra dizendo: “No poder do Espírito Santo regressou para a Galiléia... depois foi para Nazaré e Cafarnaum...” Observe, pense! Jesus deixou o deserto, o diabo se apartou Dele, e assim foi continuar sua vida no meio do povo. Agora o encontro era com o povo, gente de toda espécie. Judeus, estrangeiros, ricos, pobres, gente boa, sincera, com saúde ou doentes, mas também, perversos e religiosos dominadores da sociedade. Que situação complexa. Aprendo aqui outra verdade, tem demônio no caminho? Sim! Gente endemoninhada no percurso? Claro! Mas existem nos encontros da vida pessoas com todas as suas dores, vazios, medos e incertezas, alegrias, risos e choros, amor e ódio, cheios de perdas, de saudades e de sonhos. Seres humanos, onde habita uma unidade de contradições. Estes ENCONTROS são inevitáveis. Pergunta: como Jesus viveu em meio a toda esta complexidade social? No poder do Espírito Santo, foi para o meio do povo da Galiléia (círculo dos impuros) Nazaré, de onde não poderia vir ser humano que prestasse. Segundo alguns “espirituais da época” é claro, ou Cafarnaum. Andando pela vida Jesus viveu sem explorar ninguém, não fazendo diferença entre rico ou pobre, semeando o Reino e não um “imperiozinho” particular de uma religião, porque imperiozinhos já existiam, exemplos, os Saduceus, que reduziam verdades a respeito da salvação, os Fariseus que acrescentavam princípios nunca ensinados por Deus e o Herodianos, estes nem precisa dizer muito o próprio nome já nos mostra quem eram. Existiam muitos outros pequenos “eus” de meias verdades no tempo de Jesus. O Filho de Deus nunca vendeu suas bênçãos libertadoras por dinheiro ou por qualquer outra coisa. Não disse nada a ninguém, a não ser aquilo que ouvia do Pai. Movido sempre pela sensibilidade de que pessoas não poderiam ser mais manipuladas, porque manipuladas já estavam sendo a vida inteira, que criaturas de Deus não poderiam ser mais exploradas financeiramente em nome de religião, porque assim viviam há muito tempo. Ele sabia que seres humanos não deveriam viver mais sobre a tirania do diabo e dos seus representantes no poder. Jesus como Verbo Encarnado olhou para as pessoas, convidando-as ao arrependimento de pecados - convite que sumiu dos púlpitos de muita gente neste tempo de inventar uma nova religiosidade - porque aquela sociedade se engalfinhava com suas vãs doutrinas que não levavam ninguém a lugar nenhum. Enfim, tudo isto foi possível, porque Ele foi batizado pelo Espírito Santo, quando enfrentou o diabo estava cheio do Espírito Santo e foi para o meio do povo, no poder do Espírito Santo. Quem se aventurar a ir para o meio do povo em nome de Jesus, sem estar no poder do Espírito, vai manipular, corromper e ser corrompido, subornar, ameaçar, intimidar, explorar, criar impérios, inventar, escravizar e encher o povo de vazios sobre seus vazios. É preciso ir sim, mas no poder do Espírito.

Quero deixar pra você esta reflexão. Em João, capítulo 14: 16, 17 e 26, Ele prometeu outro Consolador para estar para sempre conosco. O Espírito da verdade. “O Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome”, disse Jesus. “Ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo que vos tenho dito”.
Simplifique este ato de Deus, pense, busque, ore. Onde você estiver. Não tem endereço, nem calendário com hora marcada, não precisa de intermediação de homem nenhum, muito menos de qualquer ritual de preparação Apenas ter Cristo, pelo caminho do arrependimento, sendo filho de Deus através do reconhecimento da sua morte e ressurreição. Seja batizado pelo Espírito, na simplicidade que a palavra nos revela e enfrente o diabo, com todas as suas artimanhas e provocações, com entendimento e graça. Guiado pelo Espírito vá para o meio do povo, seja uma benção, sabendo agir no meio de uma sociedade escravizada pelo pecado e forças do inferno Há!! Se todos nós quando um dia decidimos em andar com Cristo, arrependidos de nossos pecados desejando que Ele fosse realmente nosso único Salvador e tivéssemos ouvido em alto e bom tom: “que a escola dominical é boa para compartilharmos a Palavra”, ou “que cultos de louvor e mensagem, “alguns são importantes”,” ou os “retiros espirituais fazem parte”, se alguém tivesse sentado conosco e olhado nos nossos olhos e afirmado que: ACIMA DE CDS, SHOWS, RETIROS, CULTOS, MONTES, TEMPLOS, CARGOS, REVISTINHAS, SEMINÁRIOS, MANUAIS, ELEIÇÕES PARA ISSO E AQUILO, CAMPANHAS PARA NÃO SEI O QUE... Repetissem para nós insistentemente a seguinte palavra: irmão (ã) a partir de hoje vamos aprender JUNTOS sobre o verdadeiro Batismo com Espírito Santo, sem fantasias, sensacionalismos e invenções. Vamos a Deus experimentar esta realidade e enfrentar o diabo, verdadeiramente guiados pelo Espírito Santo e viver no meio do povo cheios do poder Dele.

Quantas divisões jamais aconteceriam? Os traumas, decepções, inimizades e tempo perdido entre os filhos de Deus seriam tão poucos. Os problemas quando surgissem, é claro, eles fazem parte da vida, tanto nos relacionamentos com irmãos e mesmo no mundo secular, seriam enfrentados com a sabedoria do Senhor. Os tempos seriam menos sofridos para todos os membros do Corpo. Como eu gostaria de voltar a 25 anos atrás e ter tido alguém que tivesse gasto o tempo que fosse preciso comigo, me ensinando que daquele momento em diante eu deveria aprender a viver guiado pelo Espírito, mais do que tudo! Lendo comigo os textos que falam sobre esta vontade de Deus e me orientado até a medida de poder andar como servo maduro pela vida. Teria sido maravilhoso! Mas nunca é tarde para ser feliz, desde 1997 eu e minha família começamos, por obra de Deus, a desconstruir, em nossos corações, doutrinas, costumes e dogmas sobre este tema e muitos outros que durante algum tempo nos impediram de ser livre. Hoje trilhamos por um outro caminho, convictos de que este é um novo tempo na nossa jornada com Deus.
Graça e Paz!
Moacir

sábado, 6 de fevereiro de 2010

UM SEMEADOR!

ATUALIZAÇÃO DO TEXTO: 26/11/2012 LIVRE DA INSTITUIÇÃO...DE ALGUNS MEMBROS DO CLERO...E DE DONOS DA IGREJA LOCAL .COM ESTA ATUALIZAÇÃO FINALIZO DEFINITIVAMENTE ESTA PÁGINA NA MINHA CAMINHADA.

Vivi por 25 anos ocupando cargos de liderança no Estado e na igreja local .Na maioria da vezes na posição bi-vocacional ou seja, exercia ao mesmo tempo atividade profissional. No dia 13 de maio de 2009, deixei a instituição, faz três anos e meio, graças a Deus. Não deixei a igreja de Jesus, abandonei sim, o sistema religioso, com suas estruturas selvagens, dogmas, acessórios e filosofia terrena de agir. Sei que ainda existem muitos poucos sinceros, mas existem e estão aí no nosso meio, conheço alguns. Hoje tenho 55 anos e trabalho em uma grande empresa. Na ocasião, eu tinha assumido uma postura de que à medida que o entendimento sobre a diferença entre religião e vida real com Deus veio tomando forma, passei a me posicionar de maneira clara e constante dentro da que hoje chamo de “agremiação religiosa”. Eu vinha a sete anos, discutindo algumas aberrações antibíblicas aplicadas sobre o povo, questionando inclusive ações políticas perniciosas por parte de alguns membros do“clero” e também posturas sobre qual a forma de andar com Cristo e conduzir a “igreja”. Foram tempos complicados. Não comi “o pão que o diabo amassou”...porque este alimento não desce para o estomago de quem é discípulo de Jesus de Nazaré. Quando me perceberam assim, algumas retaliações começaram Amarguei várias situações como; intrigas, isolamentos, traições, provocações e mentiras tanto de alguns membros do clero como de alguns membros da igreja local que concebiam a ideia de que são donos do empresa religiosa,  somente porque eram dizimistas e ocupavam  cargos. Estas disputas eram e são muito comuns hoje, por causa da vaidade provocada por falso poder conseguidos em eleições locais onde brigas e confusões internas sempre rondavam a comunidade chamada de cristã. O mais bizarro é que tudo foi sempre feito estilo “por trás das portas”. No corpo de membros da igreja local alguns, infelizmente não assimilaram as verdades do Evangelho simples e maravilhoso, como eu pensei que poderiam e por isso me vi várias vezes como num “campo de guerra evangélica” onde o inimigo há muito deixou de ser satanás. Está é a situação de muitas igrejas, inclusive fora dos domínios daquela que participei, mas joga se cortina de fumaça diante das pessoas, deixando transparecer que ali está tudo maravilhoso. Eu sabia que qualquer atitude da minha parte que fosse contrária aos interesses da “instituição” e de alguns que se intitulavam “donos da igreja local” e também alguns membros  “clero”, que revestidos de “autoridade” concedida por um tal “manual”,  que em muitas ocasiões prevalece sobre a Revelação de Deus na sua Palavra., seria fatal, minha cabeça com certeza iria á prêmio, sem dúvida nenhuma.

Quando comecei a discutir que o verdadeiro Templo de Deus somos nós e que o santuário era apenas um lugar um endereço qualquer que o “manual da instituição”, muitas vezes era usado como  forma de manipulação para manter alguns no poder, por exemplo( chapa para eleição de um candidato só), e outros contornos somente com base em interesses pessoais e politicos a coisa começou a ficar preta pro meu lado. Sempre defendi que a vida da igreja  deve ser de relacionamentos em amor e verdade, e a comunidade local não pode agir como muitos na porta do templo na época de Jesus e que deveríamos viver dentro da mutualidade real e bíblica e que apesar do cargo que ocupava eu era um ser igual a qualquer ser humano e me recusava sempre a “super líder” único e responsável por tudo, defendia que os membros da comunidade eram co-responsáveis pela vida da como igreja local, no sentido real da palavra, onde eu mesmo estava sujeito às mesmas dores do corpo e da alma. Exaustivamente abominei discursos de “manobra de massas” e formas de levantar fundos por manipulação. Na localidade continuei questionando os rituais propostos para se “fazer igreja”, como shows pirotécnicos, testemunhadores profissionais, na tentativa de levar todos os membros a reflexão séria do que é evangelho,  tentei discutir  o poder sufocante e exagerado dos eleitos” tanto da igreja local como de alguns membros do "clero" para administrar religião como empresa privada. Também parei de ir aos encontros de pastores, que por causa de alguns poucos, percebi que o ambiente já não era inspirador e demonstrei isto com a atitude de não freqüentar mais - Claro, aconteceu aquilo que iria acontecer com qualquer um que estivesse na minha pele - Na cúpula da instituição, na mente de expressiva minoria, mas com poderes institucionais surge o seguinte propósito: "este sujeito tem que ser banido, excluído, colocado no canto,porque se ele  alcançar mais popularidade que ele já tem, por ser de boa índole, família estruturada, correto, dedicado pode  até ganhar alguma eleição no futuro! só que ele, não faz o jogo do sistema!e  vai comprometer os alvos da nossa agremiação tanto local como estadual, pode ele acordar muitos, mostrar o outro lado da moeda, cuidado ele precisa sair do caminho." Cheguei até a ouvir a palavra “eliminado”, uma santa inquisição moderna e ao molde “evangélico”. Até uma suposta carta, que eu nunca conheci os termos, escrita por  seis pessoas da igreja local, que nunca tiveram representatividade no grupo,  tecendo críticas a minha forma de administrar a comunidade, foi arquivada pelo "clero" e até hoje não tenho conhecimento do seu conteúdo, esta atitude é no mínimo, bizarra. Pois não tive a oportunidade até o momento 25 de novembro de 2012,  de dizer se este texto contido na tal carta expressa alguma verdade. Fiquei sabendo desta carta, por terceiros. Bom, para o meu bem e de minha família, quase quatro anos se passaram depois que encerrei, simplesmente me escafedi, entreguei tudo a quem de direito, aos “donos da igreja local na ocasião" e ao principal membro do clero”. Nem fui entregar as chaves. Me despedi informalmente. Até emails tentando me achincalhar, recebi, acredite anônimos.

Tomamos outro rumo na vida pessoal e de cristão comprometido com a verdade. Vira e mexe ouço, ataques gratuitos a minha pessoa. Mas, continuo prosseguindo, esquecendo e até deixando alguns amigos para trás, pessoas muito queridas mesmo, por estes valeu a pena, mesmo sendo poucos. Peguei minha viola botei no saco, conhece este ditado? Veja outro “os incomodados que se retirem”. E assim o fiz. Durante todo estes três anos e meio, somente um colega de ministério da época, fez contatos comigo, acho que ele desistiu, deve ter seus motivos. Faz parte do caminho. Quanto a membros, meus amigos, vários me procuraram, me distanciei deles, para não deixar entender que estava dividindo  "corpo" e assim, pus é pé na estrada fora da instituição eu e minha família.

Entrei para a Instituição e do meu trabalho (profissional) vivi, não fiz dela fonte de exploração financeira e nem fama com cargos e votos. Jamais me deixei encantar com isto, que tem sido a ruína de muitos líderes. Não levei nada dela, porque ela nada me deu e Deus é minha testemunha. Sinto apenas o tempo que passou, afinal foram 25 anos. Daqui para frente é continuar a servir, junto com a minha família amada e querida, mas com uma enorme diferença, livre das amarras (algemas invisíveis) da instituição, me ré-apaixonando por Jesus a cada novo dia, ré-aprendendo muitas verdades, que durante estes anos foram esquecidas e sufocadas pelo engano de servir enxergando apenas com um olho. Estamos radiantes de felicidade, a liberdade encontrada jamais será vendida ou negociada por nenhum preço.Sou apaixonado pela minha profissão, sempre faço o melhor no meu trabalho, para sustentar minha família, como sempre fiz, com dignidade.Nestes novos tempos pude rever pessoas, inclusive membros de minha família que há mais de quinze anos não nos encontrávamos, estou revendo lugares que havia quase me esquecido, me encontrando com gente amada que fez história na minha vida e sempre contando a eles o que Jesus tem feito em nossos corações. Celebrando pequenas reuniões de adoração aqui e acolá. Aonde chegamos com um violão, as músicas são lembradas na hora, com uma palavra do evangelho, um testemunho. Durante este tempo de encontro qualquer pessoa presente tem liberdade de falar, se abrir, rir, chorar se quiser, às vezes ministramos a santa ceia, tudo com a maior simplicidade ré-aprendida no Evangelho de Jesus, em seguida oramos, mãos estendidas, afinal somos todos iguais, não estamos sobre o pequeno grupo, mas entre eles. Tudo isto nos lares, sem peso, sem fardo, sem clero, sem donos da religião, sem manuais, sem comprar terreno, sem juntas ou comissões, sem contendas, ou escândalos como quem caminha pela vida desejando ser apenas semeador de vida. Tem sido um tempo grandioso, de muitas experiências. Pelo Blog e pela Missão Esperança, temos um universo de comunhão com tantas pessoas, centenas manifestações de carinho, inclusive de gente que convivemos muito pouco,palavras de entusiasmo, muitas destas pessoas nós ainda não conhecemos, mas somos parceiros nesta viagem.

Enfim, nossa postura será sempre a de orar para que Deus traga entendimento ao sincero, luz ao quebrantado, sensibilidade espiritual para aquilo que é do alto, paixão pelo Evangelho simples e alegre de Jesus Cristo. Que o Filho de Deus volte realmente a ser o centro da vida de muitos. À medida que formos caminhando, Deus irá nos orientar sobre a sua vontade. Continuaremos a postar no blog, aquilo que tem sido aprendido sobre a Igreja, para compartilhar com alguns. Não sou contra instituição ou ministérios de ninguém, relato aqui o que aconteceu comigo e com muita gente por ai, só mais um episódio, cada um faz de sua vida o que deseja, seja bom ou ruim. Vou prosseguir, sem mágoa, afirmo que todos que participaram deste processo desgastante na minha vida estão perdoados e com quem falhei e não correspondi aos anseios, me perdoem também. Vejo um horizonte de mil oportunidades para semear a vida de Jesus. Na Missão Esperança, o endereço é o coração, não existe nenhum manual, mas sim a Palavra Revelada por Deus, muito menos clero, pois somos um corpo em Cristo que é a Cabeça. Chega dos pequenos guetos de religiosos politiqueiros, mini-sinédrios, porque temos profunda convicção que na CRUZ, Jesus pôs o ponto final nestas coisas. Aqui ninguém é dono de nada, pois não temos coisa alguma e nem somos tão “importantes” que exija dono pra tomar conta. O CNPJ, não existe. Senhores do louvor, basta, sabemos que todos são comunidade de adoradores. Se um dia tivermos que ter um lugar fixo para reunir, será apenas um lugar, porque os verdadeiros valores estão nas pessoas. Nossos encontros são apenas com objetivo simples de louvar, orar, ler a Palavra, compartilhar o corpo e o sangue de Jesus e testemunhar Dele. Somos um para o outro, gente de Deus de verdade, onde ninguém precisa ser o que não é. Repito para os amados, não estou mais sobre o povo, mas sim entre eles, mais um caminhando junto. Graça e Paz! Nos encontramos no caminho. Felicidades.

Moacir Melo Morais