domingo, 26 de agosto de 2012

LUGARES SAGRADOS? DIAS SAGRADOS? HOMENS SAGRADOS? - Que história é esta? De onde isto foi tirado? PARTE 1



Luzes Resplendentes na Escuridão

Quando Adão e Eva tomaram o caminho da independência, decidindo por si mesmos o que era “bom” ou “ruim”, eles caíram. Duramente. Com eles, caiu a esperança da raça humana de uma caminhada livre, desimpedida, face a face com seu Criador. O pequeno experimento da humanidade com a auto-regulação logo trouxe caos e morte a cada aspecto da existência no planeta Terra. Como Paulo mais tarde disse, “A Criação foi submetida à inutilidade… na escravidão da decadência” (Romanos 8:20-21). Tudo simplesmente se desfez. Deus se viu combatendo o mal humano continuamente. Ele tomou medidas drásticas em alguns momentos para evitar que as espécies criassem o inferno na terra. Deus espalhou a humanidade por todo o planeta, confundindo seus idiomas para que as pessoas não pudessem se juntar para concretizar seus objetivos desvirtuados. Ele reduziu drasticamente a vida humana, de mais de 900 anos para 120, para que não tivesse que “contender com o homem para sempre” (Gênesis6:3). Em um determinado ponto, Deus até mesmo tomou o passo mais radical que se pode imaginar: Ele eliminou quase todas as espécies, recomeçando com a família de apenas um homem. Mesmo assim, a maldade humana pôde apenas ser contida, com dificuldade—jamais curada.

E, portanto, lemos no livro do Gênesis algumas das palavras mais tristes da Bíblia: “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos de seu coração era sempre e somente para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração” (Gênesis 6:5-6).

No entanto, nessa escuridão encontramos uns poucos—bem poucos—luzes brilhantes acesas. Primeiro veio Enoque. Não sabemos quase nada sobre ele, mas isto sabemos: “Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (Gênesis 5:24).Três gerações mais tarde veio Noé. A Noé “o SENHOR mostrou benevolência”. Ele era “um homem justo, íntegro entre o povo de sua época; ele andava com Deus.” Quando Deus viu que “toda a humanidade havia corrompido a sua conduta”, Ele encontrou em Noé um homem que faria “tudo exatamente como Deus havia ordenado” (Gênesis 6:8-9, 12, 22). Noé foi o único homem na Terra que escolheu caminhar com Deus ao invés de ser independente Dele. Quando Deus resolveu limpar a Terra do mal e recomeçar com apenas um homem, escolheu Noé. Outras dez gerações se passaram. E novamente a Terra estava cheia de depravação, rebelião e

idolatria. Uma segunda vez Deus decidiu recomeçar com apenas um homem. Mantendo Sua promessa anterior, Ele se conteve e não mandou outra inundação. Em vez disso, Deus escolheu Abraão para produzir uma nova nação de pessoas que se dedicassem a Ele e a Seus caminhos. Eles deveriam existir lado-a-lado com as nações pagãs, mas não se tornar como elas. A influência deveria trabalhar no sentido oposto—todas as nações da Terra deveriam ser abençoadas por meio deles. Como Noé, Abraão foi um recomeço para a raça humana. E como Enoque, ele caminhou com Deus. Três homens. Era com isso que Deus tinha que trabalhar, na verdade, durante treze gerações inteiras. Não é de admirar que esses homens, “velas na escuridão”, sejam considerados heróis da fé até os dias atuais (Hebreus 11:5-9).11 Mas observe algo sobre eles: nenhum dos três homens era “religioso”, segundo a nossa definição
do termo. Eles não tinham locais especiais, eles simplesmente caminhavam com Deus. Onde quer que O encontrassem de forma excepcional, poderiam parar e construir um altar para oferecer a Ele um sacrifício. Mas depois seguiam adiante. Não havia “comparecimento” ou “revisitas” ao altar. Além disso, eles não tinham calendários religiosos ou dias sagrados designados, pelo que sabemos. Todos os dias se enquadravam em uma vida de adoração e obediência. E eles não tinham sacerdotes ou homens sagrados que se colocavam entre eles e Deus. A única exceção foi o breve encontro de Abraão com o misterioso Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, que o abençoou e lhe deu pão e vinho. Mas esse foi um encontro único e inesperado. Não há registros de Abraão, “o amigo de Deus”, usar os serviços de um sacerdote em qualquer outro momento de sua longa vida. No geral, essas três luzes brilhantes acesas tinham um relacionamento com Deus notadamente fora da norma religiosa de local sagrado, dia sagrado e homem sagrado. Eles faziam o melhor para viver uma vida do “Jardim do Éden” em um mundo tragicamente decadente. A. desconhecido