sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MAS O QUE EU QUERO É LHE DIZER? 

QUE A COISA AQUI TÁ PRETA!!!


....final de ano no seio da religião é tempo de relatórios..... e relatórios...


Sexo, bebida, jogo, cigarro, prostituição e ......................religião, são ingredientes explosivos na vida de muita gente em todos os tempos. O circo no templo e aqui eu me refiro ao prédio, se tornou na maioria dos casos, preste atenção, na maioria porque toda regra tem exceção, lugar de satisfazer os anseios do ego do individuo que, frustrado na vida em diversos sentidos, vai pro templo e lá encontra, patrocinado por líderes e instituições irresponsáveis, que ao invés de acolhe lo  para encontrar a cura verdadeira, libertação, sentido na vida, ao contrário franquia o  espaço para extravasar todo tipo de maluquice evangélica e o pior com nome de evangelho de Jesus Cristo. 
Nestes casos, muita gente, mascara o verdadeiro estrago interior existente em suas vidas. Pra manter o rol de membros muitas vezes fictício  a arrecadação e no final do ano apresentar um belo relatório nas tais assembleias provocando impressionismo que é a maneira mais antiga de mentir publicamente, muita gente tem se degradado e se corrompido no caminho da fé, porque tem que fazer barulho e movimento pra dizer que Deus está abençoando. Então barateia se o evangelho.  A turma poe vendas no olhos, finge que não vê, faz se de surdo , poe esparadrapo na boca, porque o ideal é deixar a corda frouxa em nome de popularidade e do tal crescimento local e assim evitar as possíveis baixas que comprometem o status do clero. Se as baixas durante o ano forem pobres, gente sem muita expressão, miseráveis, o clero não se importa tanto. Por trás de tudo isso, bem longe dos olhos o que prevalesse são os relatórios de números de fiéis, as valores arrecadados e templos melhorados isto sim é sinônimo de poder e crescimento.

Do outro lado desta caricatura de igreja, está o verdadeiro templo..."o ser humano" que  clama, geme, grita no silencio da alma, que já está de saco cheio de viver uma vida vazia e sem sentido desejando Deus mas vai se enchendo do nada nos palcos do templo com seu circo. Milhares não tem saída, serão sempre alimentados de musiquinha ali...teatrinho aqui...retirozinho  acolá...odaliscas...campanhas, aí o indivíduo não aguenta a vida louca deste mundo moderno, já está doente, moído por dentro, desiludido pula fora e vai engordar a maior igreja existente hoje no Brasil, os chamados DESIGREJADOS, que não é, e nunca poderão ser sinônimo de desviados. Este grupo cresce assustadoramente a cada dia e já é motivo de preocupação por parte dos poderosos chefões das igrejas, que enxergam este fato como ameaça as suas agremiações. Então provocam descriminação, acusam os tais de pecadores insubmissos, proíbem o contato de seus membros com estas pessoas aos moldes do sinédrio de Anás e Caifás. Várias editoras tidas como evangélicas não publicam determinados livros com conteúdo de reflexões sobre a esculhambação religiosa de nossos dias, o objetivo aqui tentar impedir que a massa pense sobre os fundamentos da fé revelados no evangelho que confronta tais práticas. Exemplo, tem um livro, entre muitos, que aborda o assunto, PIEDADE PERVERTIDA, onde o autor afirma que tem sofrido inúmeras perseguições e ameaças só porque ousou trazer a luz suas percepções sobre o tema. Hoje já tem até debate nos bastidores das instituições pra discutir sobre este assunto que está incomodando muitos. Até estratégias estão sendo analisadas, com o objetivo de tentar passar um tanque de guerra por cima dos tais. Mas quem são os responsáveis verdadeiros pelo crescimento numérico e gigantesco dos tais desigrejados?( leia meu humilde texto no blog, igrejado, desigrejado ou discípulos de Cristo, aqui apresento minha simples reflexão).

Bom, a preocupação de Jesus, não foi com o poço de Jacó, mas com a mulher samaritana, não foi com a moeda da viúva ofertada na sinagoga mas com o coração dela, não foi com o poço de Betesda mas com um doente na fila desesperado pela cura, não foi com o velório do filho da viúva mas com o morto e com a viúva, não foi com a lei do sinédrio que mandava apedrejar a suposta adúltera mas com a mulher acusada de pecadora e por aí vai. 
Sem preocupação com números, arrecadações, prédios, o negócio de Jesus era com as pessoas. Se elas desejassem, poderiam ser templo Dele, habitação Dele, casa Dele. O resto que se lascasse. Para isso, não fez vista grossa, não se calou, não fingiu de surdo, não concordou que o templo(prédio) fosse um circo, amou, repreendeu, acolheu, deu sua vida e ressuscitou por esta causa eterna. 

Tem muita gente que não vai chegar bem no fim da caminhada evangélica, e pior, vai impedir que muitos cheguem. Acredito que, temos que construir presídios sim, para trancafiar criminosos, mas do jeito que a coisa aqui tá preta, pode começar a construir manicômios para membros de muitas igrejas, neste ponto, incluo todas as religiões conhecidas, porque daqui a pouco teremos um monte de gente surtada batendo cabeça por aí precisando de tratamento psiquiátrico. O pior é que  quando esta gente acordar  e perceber que perderam tanto tempo com tanta porcaria, e ali bem ali pertinho dos olhos havia um tesouro, um manjar, uma razão e sentido, redenção real, vida abundante um verdadeiro oásis, que é Jesus e a sua palavra viva, não vão suportar o vazio, podem até fazer piquete na porta dos templos, greve na praça sete, passeata dos revoltosos e quem sabe? vai ter muito líder por ai , fazendo "promessa até para nossa senhora do perpétuo socorro"(pra descontrair um pouco) para não serem degolados, então pode abrir a porta do manicômio porque a coisa vai ficar preta de verdade.

Se você me perguntar o que fazer? é simples! Só olhar para dentro e ver o estrago que este evangelho da modernidade já  consolidou na  alma. É urgente ser sincero e dar um basta, desejando Jesus de Nazaré e sua palavra no fundo do coração. Ele é acolhida verdadeira, braços abertos, amor genuíno. Nos quer como discípulos transformados pelo novo nascimento. A graça de Deus é como um rio que passa. É entender que não é onde nós estamos, mas com quem estamos. Se estamos com Cristo, estamos em Deus, assim nossas vidas são transformadas de verdade. Que maravilhoso seria, todos poderem se ajuntarem nos prédios denominados templos, somente para adorar de verdade, edificar uns aos outros, consolidarem amizades verdadeiras, praticar a mutualidade ensinada por Jesus, sem interesse corporativo, respeitando os pontos de vista diferentes e discuti los com respeito e inteligencia. 

Consagração não é me preparar para tentar fazer tudo pra Deus. Mas é eu deixar que Ele faça tudo em mim, como seu filho amado. 




Moacir.

sábado, 27 de outubro de 2012




VENHA NÓS O VOSSO REINO SEJA FEITA A SUA VONTADE AQUI NA TERRA COMO NO CÉU....

Se podemos dizer assim, Jesus tinha e tem um grande sonho. Qual ? Consumar o Reino de Deus que existe hoje em duas dimensões. A primeira é o Reino sem endereço,CEP, bairro, estado etc, porque a casa de Deus, jamais será o templo feito por mãos humanas, que na maioria das  vezes custa o suor e o sangue de muita gente, que cheia de boas intenções engordam o patrimônio bilionário de muitas organizações religiosas no Brasil. Veja como é simples a revelação de Jesus de Nazaré.

Primeiro nós somos a casa de Deus, o templo verdadeiro do Espírito Santo, casa de Deus somos nós, o Reino está em nós. Templo é só lugar de encontro nada mais.

Segundo, o Reino é também de dimensões cósmicas ,que neste sentido está para ser estabelecido na terra de forma visível. A oração que Jesus fez...venha nós o Vosso Reino seja feita a Sua vontade assim na terra como no céu... Aqui está claro, o reino é Dele, Sua vontade está sendo feita aqui na terra, exatamente como  é no céu? Claro que não! Então haverá um dia que este Reino estará aqui cumprindo Seus propósitos eternos. Este tempo é chamado de milênio.

Pois bem, seu Reino não é um território limitado a terra de Israel, mas uma nova ordem de coisas. Primeiro uma nova ordem dentro de nós, ou seja, mudança de vida em todos os seus sentidos, onde os valores do evangelho são realmente vividos, não dá para viver o Reino com uma vida dominada por valores do inferno,  em seguida uma nova ordem fora de nós, pense!...os últimos serão os primeiros...os pequenos serão os grandes...os humildes serão os mestres...os dispersos voltarão a se reunir...os sofrimentos irão desaparecer...não haverá mais luto...a morte será definitivamente vencida aqui é Reino na terra. O Reino não é só espiritual, inclui toda criação, por isso cura pessoas, alimenta famintos, acalma os ventos e o mar, perdoa pecados e ninguém está fora do alcance  Dele. Este Reino não pode ser parcializado e nem é deste mundo. Parcializado no sentido de que Jesus sempre rejeitou três tipos de poder  ou seja, o reino não pode ser reduzido a três formas de poder.

 Primeiro: o profético, que torce muitas vezes a verdadeira profecia e, faz dela um instrumento de manipulação, como foi na tentação...transforma a pedra em pão.

Segundo o poder sacerdotal que pretende mudar o mundo a partir do templo apenas com uma reforma moral imposta....o levou ao pináculo do templo.

Terceiro o poder político que domina povos e territórios inclusive no campo religioso submetendo todos a uma mesma ordem meramente humana...todos os reinos se prostrado me adorares

Jesus rejeita estas três formas, pois no deserto foi tentado neles e os considerou diabólicos. Finalmente o Reino não é deste mundo, mas, neste mundo( joão 18;36). Sua origem é em Deus. Este sonho habitava na vida de Jesus, todo tempo, fez com que Ele deixasse a casa paterna, percorresse vilas e cidades afirmando que em breve  seu Reino se consumaria. Jesus levou seu sonho ao extremo, seu sonho nunca morreu. Em parte o Reino se consolidou sim, em nós, o seu ápice será consolidado um dia e em breve, vamos aguardar, está chegando.

Amo a sua vinda Jesus de Nazaré. " Venha nós o Vosso Reino, seja feita a Sua vontade aqui na terra como no céu.
Paz.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012



FAÇO DAS PALAVRAS DO PR. RICARDO GONDIM AS MINHAS PALAVRAS.

Tempo que foge!
Ricardo Gondim
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: – Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.
Soli Deo Gloria.

domingo, 26 de agosto de 2012

LUGARES SAGRADOS? DIAS SAGRADOS? HOMENS SAGRADOS? - Que história é esta? De onde isto foi tirado? PARTE 1



Luzes Resplendentes na Escuridão

Quando Adão e Eva tomaram o caminho da independência, decidindo por si mesmos o que era “bom” ou “ruim”, eles caíram. Duramente. Com eles, caiu a esperança da raça humana de uma caminhada livre, desimpedida, face a face com seu Criador. O pequeno experimento da humanidade com a auto-regulação logo trouxe caos e morte a cada aspecto da existência no planeta Terra. Como Paulo mais tarde disse, “A Criação foi submetida à inutilidade… na escravidão da decadência” (Romanos 8:20-21). Tudo simplesmente se desfez. Deus se viu combatendo o mal humano continuamente. Ele tomou medidas drásticas em alguns momentos para evitar que as espécies criassem o inferno na terra. Deus espalhou a humanidade por todo o planeta, confundindo seus idiomas para que as pessoas não pudessem se juntar para concretizar seus objetivos desvirtuados. Ele reduziu drasticamente a vida humana, de mais de 900 anos para 120, para que não tivesse que “contender com o homem para sempre” (Gênesis6:3). Em um determinado ponto, Deus até mesmo tomou o passo mais radical que se pode imaginar: Ele eliminou quase todas as espécies, recomeçando com a família de apenas um homem. Mesmo assim, a maldade humana pôde apenas ser contida, com dificuldade—jamais curada.

E, portanto, lemos no livro do Gênesis algumas das palavras mais tristes da Bíblia: “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos de seu coração era sempre e somente para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração” (Gênesis 6:5-6).

No entanto, nessa escuridão encontramos uns poucos—bem poucos—luzes brilhantes acesas. Primeiro veio Enoque. Não sabemos quase nada sobre ele, mas isto sabemos: “Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (Gênesis 5:24).Três gerações mais tarde veio Noé. A Noé “o SENHOR mostrou benevolência”. Ele era “um homem justo, íntegro entre o povo de sua época; ele andava com Deus.” Quando Deus viu que “toda a humanidade havia corrompido a sua conduta”, Ele encontrou em Noé um homem que faria “tudo exatamente como Deus havia ordenado” (Gênesis 6:8-9, 12, 22). Noé foi o único homem na Terra que escolheu caminhar com Deus ao invés de ser independente Dele. Quando Deus resolveu limpar a Terra do mal e recomeçar com apenas um homem, escolheu Noé. Outras dez gerações se passaram. E novamente a Terra estava cheia de depravação, rebelião e

idolatria. Uma segunda vez Deus decidiu recomeçar com apenas um homem. Mantendo Sua promessa anterior, Ele se conteve e não mandou outra inundação. Em vez disso, Deus escolheu Abraão para produzir uma nova nação de pessoas que se dedicassem a Ele e a Seus caminhos. Eles deveriam existir lado-a-lado com as nações pagãs, mas não se tornar como elas. A influência deveria trabalhar no sentido oposto—todas as nações da Terra deveriam ser abençoadas por meio deles. Como Noé, Abraão foi um recomeço para a raça humana. E como Enoque, ele caminhou com Deus. Três homens. Era com isso que Deus tinha que trabalhar, na verdade, durante treze gerações inteiras. Não é de admirar que esses homens, “velas na escuridão”, sejam considerados heróis da fé até os dias atuais (Hebreus 11:5-9).11 Mas observe algo sobre eles: nenhum dos três homens era “religioso”, segundo a nossa definição
do termo. Eles não tinham locais especiais, eles simplesmente caminhavam com Deus. Onde quer que O encontrassem de forma excepcional, poderiam parar e construir um altar para oferecer a Ele um sacrifício. Mas depois seguiam adiante. Não havia “comparecimento” ou “revisitas” ao altar. Além disso, eles não tinham calendários religiosos ou dias sagrados designados, pelo que sabemos. Todos os dias se enquadravam em uma vida de adoração e obediência. E eles não tinham sacerdotes ou homens sagrados que se colocavam entre eles e Deus. A única exceção foi o breve encontro de Abraão com o misterioso Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, que o abençoou e lhe deu pão e vinho. Mas esse foi um encontro único e inesperado. Não há registros de Abraão, “o amigo de Deus”, usar os serviços de um sacerdote em qualquer outro momento de sua longa vida. No geral, essas três luzes brilhantes acesas tinham um relacionamento com Deus notadamente fora da norma religiosa de local sagrado, dia sagrado e homem sagrado. Eles faziam o melhor para viver uma vida do “Jardim do Éden” em um mundo tragicamente decadente. A. desconhecido

sexta-feira, 15 de junho de 2012

TEMPLO NÃO É A CASA DE DEUS.

SE ALGUÉM FICA POR AÍ DIZENDO QUE TEMPLO E A CASA DE DEUS CUIDADO! TEMPLO É SÓ UM LUGAR DE ENCONTRO. ATOS 7.48 – EF 3.17 -

Basicamente todas as religiões(inclusive as evangélicas), conhecidas têm determinadas construções ou locais designados como especialmente sagrados. Seus nomes podem se alterar entre as culturas, mas sua função permanece a mesma. Muitas religiões construíram prédios chamados de “templos” ou que levam outros nomes. Historicamente, os homens com freqüência pensam que tais prédios abrigam uma “deidade” em particular. Os templos colocam Deus literalmente em uma caixa! Nós nos tornamos um pouco mais sofisticados desde então, ou pelo menos é o que achamos. Os homens atualmente consideram os templos mais como estruturas devotadas a atividades religiosas. Uma religião muito popular tem templos conhecidos como Gurdwara. Você será bem-vindo para visitar um desses templos se concordar com algumas poucas exigências. Depois de entrar, tire os sapatos e coloque um chapéu semelhante a uma bandana em sua cabeça. Deixe os cigarros ou bebidas alcoólicas em casa. Intoxicantes não são permitidos. Depois de entrar, caminhe devagar até uma cadeira onde o livro sagrado da religião está entronizado. Curve-se humildemente perante o livro e faça uma oferta monetária. Você, junto com todos os que estão no templo, sentará então com as pernas cruzadas sobre o piso e elevará as mãos em concha para receber dos porteiros uma hóstia de pão feito de farinha adoçada e manteiga. Esse é o costume da quinta maior religião do planeta atualmente. Entretanto, na verdade todas as religiões têm um tipo parecido de templo, com algum ritual comparável para seguir. As pessoas construíram diversos prédios com finalidades religiosas—templos, claro, mas também mosteiros, túmulos, torres com vários andares e edifícios elaborados com abóbadas adornadas e torres de oração. Os “locais especiais” podem ser enormes.

A parede externa de um templo no Camboja ocupa quase um quilômetro quadrado! Outros “locais especiais” podem ser bem pequenos. Muitas religiões construíram “oratórios”. Essas estruturas em geral contêm uma relíquia ou imagem que as pessoas adoram ou veneram. Indivíduos especialmente religiosos podem até construir um oratório no seu próprio quintal devotado a uma determinada “deidade” ou “santo”. Ao norte do meio-oeste dos Estados Unidos, “bathtub Madonnas” (esculturas de Maria abrigada em uma casinha) são um tipo comum de oratório particular. Apenas das diferenças na escala, essas estruturas têm uma finalidade em comum. Elas são um lugar onde as pessoas podem comparecer quando desejam “cumprir” suas tarefas religiosas. É fascinante como muitas pessoas reconhecem de forma natural a similaridade de todas as “edificações com fins religiosos”, sem importar a religião. No Sudeste Asiático, por exemplo, a palavra wat pode se referir a quase qualquer “local de adoração”. Um wat cheen, por exemplo, é um edifício usado por religiões chinesas, sejam elas budistas ou taoístas. Um wat khaek é uma estrutura usada pelos hindus. Um wat kris é um prédio usado pelos cristãos. Na verdade, “a boca fala o que transborda do coração”, para um tailandês um wat é um wat, não importa a religião que o construiu. Se você quer se aproximar de Deus (seja qual for seu conceito sobre Ele), você vai ao seu wat preferido. Do contrário, se desejar seguir interesses seculares, você se mantém longe de todos os wats até que esteja pronto para ser religioso. A humanidade, então, sentiu uma ânsia universal de construir prédios “sagrados” e até de designar rios, montanhas ou bosques específicos como particularmente “sagrados”. Não se podem mesmo negar que locais especiais são uma marca registrada da religião humana. Mas isso é ruim?

Bem, considere o seguinte: O próprio processo de designar um determinado local como “sagrado” automaticamente categoriza, de certa forma, todos os outros lugares como menos sagrados. Se o “sagrado” pertence a Deus, o resto é de quem? Se alguns poucos lugares são devotados à vida religiosa, a que são dedicados à maioria dos lugares? E se você realmente acha que está “entrando na presença de Deus” ao entrar em uma determinada posição geográfica, o que acontece quando você sai? O que estamos dizendo é que a religião tem simultaneamente dois objetivos—permitir aos humanos se aproximar de Deus, quando querem, e mantê-Lo a uma distância segura quando é o que preferem. A designação de alguns lugares como “especiais” é uma maneira crucial da religião compartimentalizar a vida. Ed. Restauração.