J. PRESTON EBY - 1/2
Fui grandemente abençoado há muitos anos atrás pelas seguintes palavras escritas por George Hawtin: “Há um lugar em Deus onde os santos podem habitar com total realidade mais do que qualquer lugar natural. Há um templo verdadeiro, NÃO FEITO POR MÃOS HUMANAS, eterno nos céus. É um templo místico, que é SEU CORPO. Há uma igreja que é A VERDADEIRA IGREJA. Seus santos felizes habitam no domínio do Espírito, e, porque eles assim o fazem, eles continuamente adoram a Deus em espírito e em verdade. Antevejo que muitos perguntarão, ‘Como adoraremos a Deus em Espírito? Mas isto você não descobrirá até que chegue a hora quando você aprenderá que nem nesta montanha, nem em Jerusalém, nem no sistema religioso, nem na denominação, nem no meio da massa, nem nas ordenanças, nem em nenhuma destas coisas de homens você adorará o Pai. Quando você deixar todas estas coisas e arrebentar estes ídolos e lançar suas imagens de sua frente, então não verá nenhum homem, mas, somente Jesus, e somente então você entenderá o que significa adorar em espírito e em verdade. Quando esta sabedoria for doce à sua alma, então como a Samaritana você deixará cair aquele jugo com o qual você por longo tempo tirou água natural do poço natural, e você correrá como ela para destemidamente declarar, ‘Não é este o Cristo?’ – fim da citação. Que Deus possa ajudar todo aquele que tenha recebido o chamado para a filiação a perceber que não precisamos ir a Jerusalém ou a uma montanha, ou estar em uma hora ou lugar especial para adorar o Pai, ou usar palavras ou certas formas especiais, ou passar por lugares religiosos porque toda a nossa vida É ADORAÇÃO. O grande apóstolo Paulo declarou, “Estou sendo oferecido como libação”. Como incenso, toda sua vida foi uma oferta a Deus. Possa Deus poderosamente fazer uma obra em nós e nos motivar a sermos verdadeiros adoradores, que quer estejamos no deserto, ou na montanha, ou em Jerusalém, ou em casa, ou na reunião com os santos, seja pela voz, ou pelas ofertas, ou tudo quanto estejamos fazendo, a realidade esteja em nós, assim que tudo quanto fazemos, não estejamos fazendo fora desta realidade. Não é estranho que a maioria dos “dons do Espírito” funcionam somente depois de três coros ou ao final do sermão! Vamos pedir a Deus que nos ajude a não sermos ADORADORES PROFISSIONAIS, mas sermos VERDADEIROS ADORADORES do Pai. Enquanto eu absolutamente não me opuser as reuniões, pregações, ensinamentos, e etc, permanecem os fatos de que a forma em que isso está sendo feito ainda é em seguimento à ordem da festa do Pentecostes. Para mim parece que a nova ordem não chegou completamente – mas certamente o Espírito está nos atraindo para andar somente no e em Espírito e não após a velha ordem de uma época morta. Para mim, a resposta é não continuar a fazer o velho, nem é em recusar reunir ou ministrar em uma forma visível e corporativa absolutamente – é ser realmente liderado pelo Espírito cada e todos os dias, fazendo somente o que vemos nosso Pai fazer. Há uma passagem maravilhosa que está preocupando a muitos onde o escritor inspirado admoesta, “não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hb 10:25). Não esteja alarmado ou afligido por causa daqueles que usarão as letras destas palavras como uma arma para trazer condenação para alguém que não comparece às suas reuniões semanalmente ou diariamente em horários definidos! Nem, por outro lado, você poderá usar sua “liberdade” como uma desculpa para “fazer suas próprias coisas”, tornando-se uma pessoa religiosa na sua “autonomia”, independente e exaltada em sua própria “espiritualidade”, cortando-se a si mesmo do corpo de Cristo! Ambos os extremos são desbalanceados. Por um lado, existe a pessoa que está em escravidão a um grupo de lideres ou sistema religioso, cuidando em observar a letra da lei, assistindo todo o tempo às reuniões do grupo, não tendo em consideração a qualidade espiritual da reunião. O outro extremo é aquele que é tão independente e auto-suficiente que não se liga a nada, mas despreza qualquer ajuntamento, desrespeitando a presença e liderança do Espírito Santo. Buscando ser livre, ele entra em uma servidão de ilegalidade e rebelião. Ele está seguindo seu próprio caminho de justiça própria e soberba, não sendo liderado pelo Espírito Santo. Possa o Senhor, o justo Juiz, nos trazer para o equilíbrio. Para que possamos ser verdadeiramente livres em nossos espíritos dos requerimentos e servidões religiosas dos homens, ainda que humildes diante do Senhor e diante dos nossos irmãos em Cristo, prontos para servir um ao outro, e prontos para receber um ao outro, como Ele manda, e reunindo juntos, como Ele aponta, com coração manso e receptivo e importante entender o Reino. Mas existe uma verdade nesta passagem alem disso tudo. A palavra grega para “reunião” é EPISUNAGOGE. A palavra, literalmente, é um verbo que significa “sinagogar”. Ela é composta do prefixo grego EPI com a palavra SUNAGOGE de onde tiramos nossa palavra transliterada para português, Sinagoga. EPI significa super – imposição – o que é de cima, mais alto que, o mais alto, sobre. SUNAGOGE significa um encontro, reunião, ou ajuntamento. Colocando estas duas palavras juntas, EPI-SUNAGOGE significa A SINAGOGA DE CIMA, O MAIS ALTO ENCONTRO, A MAIS ALTA REUNIÃO, O MAIS ALTO DE TODOS OS AJUNTAMENTOS! Trata-se de algo muito maior do que coletar muitos corpos viventes em um lugar. É uma reunião em um lugar mais elevado, em um plano mais alto, nos lugares elevados do Espírito, e na mais elevada Verdade. É um ajuntamento em uma dimensão na parte de cima. Indica uma reunião NO ESPÍRITO, como Paulo também testificou, “e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus” (Ef. 2:6). Dezenas de milhares, sim, dezenas de milhões de crentes reunidos juntos em “edifícios religiosos” todos os domingos pela manhã, e porque eles fazem o esforço de levantarem da cama, prepararem a família, e se dirigirem para um assento confortável, estão convencidos de satisfazerem os requerimentos da ordem divina: “Não deixando a nossa congregação". Meu amado, eles nem mesmo tocaram a orla da veste desta verdade! Não vivemos para abandonar ou negligenciar aquele maravilhoso assento que temos juntamente COM CRISTO NAS REGIÕES CELESTIAIS! É precisamente isso o que aquela passagem esta dizendo. Hebreus 10:25 é nada mais do que palavras mortas, até que sentemos na presença do Pai, unidos em adoração com espíritos afinados, e compartilhando daquela santa comunhão adentro do véu! Somente quando o Espírito chama para o espírito é que as profundidades da verdade eterna são abertas. A multidão que se reúne toda semana para cantar, ensinar, etc, nunca descobriu a gloriosa e eterna realidade daquela SINAGOGA DE CIMA. Eles não se encontram ou ministram ou vivem daquele mais alto lugar celestial da SUA VIDA. Quando nos reunimos com uma companhia de eleitos, não devemos pensar deles como sendo todos aqueles com os quais adoramos e ministramos. O verdadeiro sacerdote é alguém de uma grande multidão alegre, que consiste no templo espiritual construído com pedras vivas de homens e mulheres redimidos e transformados. Como sacerdotes no SANTUÁRIO CELESTIAL, O VERDADEIRO TABERNÁCULO que é de cima, somos apenas parte de uma grande e universal congregação que consiste de todos os santos eleitos que vieram antes, e aqueles que vivem agora, reunidos em todas as eras, e em todas as partes do vasto universo de Deus. O pregador, o prisioneiro, o viajante, a mãe, o rei – todos se encontram NO REINO ESPIRITUAL, adoram e ministram daquele lugar. Todos são sacerdotes, e lá está o Sumo Sacerdote da nossa confissão, que tem nos estimulado desde os céus e vive sempre como o Ministro do santuário celestial. Ele é “um ministro do verdadeiro tabernáculo”. E assim somos nós! Ele nos ressuscitou e nos fez assentar juntamente com Ele nestes lugares celestiais.
Ele nos fez para sermos reis e sacerdotes. Não é “na igreja” no domingo pela manhã que conhecemos o poder deste sacerdócio; é EM ESPÍRITO E EM VERDADE, é REUNIDO NA SINAGOGA DE CIMA, em realidade interior, todo momento, em todo lugar, toda situação e circunstância quando vivemos, andamos e nos movemos em SEU REINO. O espírito regenerado se torna um fator componente na doce harmonia do Reino espiritual de Deus. E que Reino! E que harmonia! Em duração ele é para sempre. Os montes de granito podem se derreter; a terra pode deixar sua órbita e cair no caos da colisão dos mundos; Órion, Arcturo, e Plêiades podem deixar de viajar nos corredores santos do céu; o sol pode se tornar escuro; os céus podem ser enrolados como um livro, e como uma roupa podem ser dobrados; mas abaixo o cetro do Rei eterno, imortal, invisível, o único Deus sábio, nosso Pai, o Reino dos Céus ainda deve permanecer e se mover na mais doce harmonia com Sua santa vontade. Pois neste alto e santo Reino nenhuma força jamais se choca, a falha não subsiste, a verdade nunca se desvia, a beleza não murcha, a luz jamais perde seu brilho, o bem cresce, a vida nunca se torna velha, o amor não se esfria, a alegria não cessa. Desde o começo das manhãs cantaram juntas e os filhos de Deus começaram a gritar de alegria, ritmo e êxtase rolaram para cima e avançaram através de todo o ilimitado e eterno universo espiritual como a doce expressão da mente e vontade do poderoso Deus. O universo, este universo mais elevado que os céus, este Reino dos Céus, é o lar e herança de todo filho de Deus. O filho pertence a este universo, e este universo pertence ao filho. O filho está neste universo e este universo está no filho. O filho se mantém em harmonia com este universo e este enche sua alma de cânticos. O filho percebe esta verdade, desfruta das suas belezas, e participa da sua santidade. Não há nenhum lugar neste universo onde o filho não possa se sentir em casa – nenhum lugar onde ele não tenha direito de estar; porque foi do agrado do Pai dar a ele o Reino. Sua vida não é medida em anos, mas pelas possibilidades de sucessos e expansibilidade. Ele já foi trasladado para este Reino Celestial. (Cl 1:13). O homem interior é revelado dia a dia. O homem celestial nascido de cima pela incorruptível semente da palavra de Deus. O novo homem que é criado por Deus sem justiça e verdadeira santidade não pode, pela verdadeira natureza do seu ser, jamais ser separado da consciência e realidade desta existência celestial, contrário à argumentação daqueles que ensinam que os santos que já partiram morreram como irracionais, sem esta consciência ou existência, até o dia da ressurreição. “Se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3:1). A divindade e a eternidade nascem no homem que é nascido do Espírito. Agora ele é um filho de Deus, mas ainda não se tornou visível o que ele será. Não devemos deixar esta SUPERIOR SINAGOGA da nossa reunião – a comunhão, corporação e expressão conjunta neste mais alto de todos os lugares – O ESPÍRITO! Através do qual podemos nos encontrar e cantar milhares de cânticos de louvor e pregar milhares de sermões do Livro de Deus – se falhamos em tocar este alto lugar de vida e realidade no espírito não temos mais a “superior sinagoga” – meramente nos reunimos e fizemos algumas coisas religiosas no plano baixo da atividade da alma.
Paz. Moacir
O mundo precisa da vida de Deus no intimo do ser, vida esta que só pode ser encontrada na pessoa de Jesus Cristo. Porque Ele é o Espirito que dá vida e não uma religião inventada por mentes doentias.
sábado, 17 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
SE VOCE É VICIADO EM TEMPLO OU IGREJA INSTITUCIONAL CUIDADO!...primeira parte
NÃO DEIXE A CONGREGAÇÃO - 1/1
J. PRESTON EBY
Logo depois que João o Batista foi lançado na prisão, Jesus deixou o território junto a Jerusalém com Seus discípulos, e foi para a Galiléia, a província no norte. Entre a Judéia no sul e a Galiléia ao norte estava a terra de Samaria, onde os Samaritanos viviam, os quais odiavam os Judeus. Eles adoravam a Deus como os Judeus O adoravam, mas tinham seu próprio templo e seus próprios sacerdotes. Tinham as suas próprias escrituras, que era somente os cincos livros de Moisés, pois não podiam ler os outros livros do Velho Testamento. Os Judeus e os Samaritanos raramente falavam uns com os outros, tão grande era o ódio entre eles. Era uma longa e cansativa jornada da Judéia de volta para a Galiléia, e como Ele caminhava ao longo do extenso e quente solo do vale ascendente de Lebona, Jesus viu os pequenos montes ao oriente e as elevações gradualmente altas para o ocidente. Então veio a Sicar, perto das ruínas da antiga Siquém, e ali, estando muito cansados da sua jornada, Jesus e Seus discípulos pararam para descansar junto ao poço de Sicar. Este poço havia sido cavado por Jacó, o grande pai dos Israelitas, muitas centenas de anos antes. Era um poço velho nos dias de Jesus, e é muito mais velho hoje, pois o mesmo poço pode ainda ser visto naquele lugar. Ainda hoje viajantes podem beber do poço de Jacó. Era cedo pela manhã, perto do nascer do sol, quando Jesus estava sentado junto ao poço de Jacó. Ele estava muito cansado, pois havia percorrido uma longa jornada; estava com fome, e Seus discípulos haviam ido à vila próxima para comprar comida. Ele também estava com sede; ao olhar para dentro do poço, pôde ver a água, trinta metros abaixo, mas não tinha corda para baixar um jarro para retirar um pouco de água para beber. Exatamente naquele momento uma mulher Samaritana veio ao poço, com seu jarro sobre a cabeça e sua corda nas mãos. Jesus olhou para ela, e em um relance leu sua alma e viu toda sua vida. Ele sabia que os Judeus freqüentemente não falavam com os Samaritanos, mas disse a ela, “Dê-me de beber”. A mulher viu pela Sua aparência e Suas roupas que Ele era Judeu, e disse a Ele, “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Jesus respondeu-lhe, “Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva”.
Havia algo nas palavras e na aparência de Jesus que fazia a mulher sentir que Ele não era um homem comum. Ela disse a Ele, “Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?” “Todo o que beber desta água,” disse Jesus, “tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.” “Senhor,” disse a mulher, “dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la”. Jesus olhou para a mulher e disse a ela, “Vai, chama o teu marido e vem cá”, “não tenho marido” respondeu a mulher. “Disseste bem” disse Jesus “não tenho marido porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade”. A mulher ficou cheia de admiração quando estas palavras penetraram sua alma. Ela viu que existia um homem que sabia o que um estrangeiro não poderia saber. Ela sentiu que Deus tinha falado com Ele e disse, “Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. O seu interesse, e a questão principal naquele momento para ela, tinha a ver com a localização apropriada e especifica para adoração. Neste aspecto, esta mulher difere um pouco das multidões de hoje que pergunta, “Onde nós devemos adorar? A que igreja devemos ir? A que ministério devemos nos submeter?”. O Senhor não se esquivou da pergunta. Jesus disse, “Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. À hora vem, disse o Senhor, quando tanto “esta montanha” como “Jerusalém”, bem como qualquer outra localidade geográfica, ou estrutura estabelecida, será considerada completamente irrelevante como uma condição para adorar. Um artigo recente de um jornal intitulava-se, “ISRAELITAS E PALESTINOS ESFORÇAM-SE POR UMA PÁTRIA POLÍTICA”. Trazia a visão de um rabi e um ativista Palestino. A entrevista com o rabino declarava, “Hoje, os Judeus crêem que a adoração em Jerusalém é essencial para servir a Deus, muito dos 613 mandamentos Bíblicos somente podem ser cumpridos aqui”. Ao mesmo tempo, a entrevista com o Palestino aludia, “Jerusalém é tão sagrada, crêem os Mulçumanos, que uma boa ação feita aqui tem peso 1.000 vezes o normal, enquanto que um pecado cometido tem gravidade 1.000 vezes a normal”. As opiniões e os sentimentos concernentes a Jerusalém ainda operam fundo e são fortemente sentidos pela mente carnal depois de dois mil anos! A moderna cidade de Jerusalém ainda hoje é o objeto de um conflito por poder envolvendo orgulho, inveja, opressão e tirania. Os Samaritanos por gerações adoraram a Deus no Monte Gerizim e os Judeus adoraram por gerações em seu templo em Jerusalém. Um escarnecia o lugar de adoração do outro e Jesus está aqui falando para a mulher Samaritana e dizendo a ela que OS LUGARES SÃO SEM EFEITO. Deus é um espírito – e adoração de montanha não será aceitável. Nem adoração de templo em Jerusalém será aceitável a Deus. Se o homem vai adorar a Deus, então deve adorar a Deus COMO ELE É, e não como o homem pensa que Ele é ou onde o homem pensa que Ele está. A carnalidade e o homem natural tenta trazer Deus para dentro de um lugar que irá capacitá-lo ver Deus de acordo com sua crença. Por essa razão muitos adoram ídolos ou imagens de metal, madeira ou pedra. Outros adoram o sol ou os elementos. Alguns precisam ir a um prédio para adorar a Deus e outros precisam ter todo tipo de ritos e cerimônias. Alguns precisam ter um Jesus em um corpo de carne, antes de adorar a Deus. Mas Jesus disse que Deus estava procurando um povo que adoraria a Deus no lugar e esfera na qual Deus está – em Espírito e em Verdade. Adorar uma localização física não é adoração espiritual. “Oh,” você diz, “Eu não adoro o lugar, somente vou até lá para adorar a” Deus”. Precioso amigo, se você precisa ir até lá para adorar a Deus, você esta adorando o lugar! Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade, isto nos separa de todas as “ajudas” e “muletas”. Tal adoração remove todas as tradições dos homens, todas as cerimônias, todos os rituais e todas as formas com as quais todas as corporações religiosas de pessoas estão sobrecarregadas. Não quereremos ir a uma montanha, nem acharemos necessário ir ao templo. Não teremos que labutar por algo elevado ou rogar por algo humilde. Certamente o Senhor atrai Seu povo em conjunto para períodos de comunhão, louvor, instrução e edificação. Não nos opomos ao ajuntamento, como o Senhor ordena. Mas a
verdadeira adoração não terá lugar somente no domingo pela manhã ou talvez uma noite ou duas toda semana. A verdadeira adoração é uma CONSTANTE E CONTÍNUA CONDIÇÃO DO SER. Deus é espírito, e quem pode conhecer o espírito exceto Deus, nos toma para Ele no lugar onde Ele habita. O Deus, Espírito e Verdade, preenche todo o espaço, é presente em todo lugar, é eterno e imutável. Quando vivemos e andamos em espírito estamos sempre habitando em casa nEle. Estamos sempre prontos para conhecê-Lo e experimenta-Lo no céu da Sua presença, a verdadeira casa e céu da consciência da vida, realidade e substância interior de Deus. Esta é uma grande verdade que a maioria dos membros de igrejas não compreendeu até hoje. A qual é, que o lugar de adoração não tem significado algum no ato de adoração. Hoje, para se manterem juntos, o sistema religioso desenvolvido pelos homens, deve ter um lugar de adoração, e os homens devem se reunir juntos naquele lugar para que então possam adorar. Qualquer um que reivindique ser capaz de adorar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar se torna um herético para os beatos religiosos. Visto que, se o lugar de adoração fosse tirado, e o homem verdadeiramente adorasse em espírito e verdade, todo o sistema religioso cairia. Não haveria razão para continuar. Todo o sistema religioso está construído sobre o ter um “lugar” para as pessoas virem para que então as obras dos homens possam continuar a serem executadas. Mais uma vez, deixe-me afirmar que Deus de fato reúne Seu povo no mesmo lugar, mas tal ajuntamento no mesmo lugar é EM SI MESMO, e o local e ordem se tornam sem importância. É quando o local se torna importante, é quando pregadores e organizações demandam sua atenção, sua submissão, e sua aliança a elas e as seus programas, afirmando que você não pode fazê-lo no céu, ou no Reino, ou por filiação, ou por imortalidade separada dos seus ensinamentos, seus métodos, suas ordens, seus programas – é aí que a adoração em espírito e em verdade é usurpada pela adoração “neste monte” ou em “Jerusalém”. A religião sempre nos diz onde, quando e como adorar. Ah, mas o Espírito, como um vento impetuoso, nos arrebata para aquele estado de espírito e verdade muito além do lugar, hora e método para a verdadeira presença do Pai porque é ali que nos reunimos para adorar! Que todos os que lerem estas linhas saibam com certeza que adorar em espírito e em verdade é a adoração do Novo Concerto. A adoração do Novo Concerto e Testamento é uma nova adoração, a qual Jesus Cristo, o celestial homem espiritual, o último Adão, estabeleceu há pelo menos dois milênios atrás; por isso suprimiu e aboliu a adoração no monte, e em Jerusalém, quando estabeleceu a adoração em espírito e em verdade. Todo homem e mulher deve conhecer este espírito e verdade em si mesmo, através do qual eles podem conhecer o Deus da verdade, que é um Espírito, dentro dos seus espíritos. O Judeu interior adora no templo que é seu corpo, o templo do Espírito Santo. O Judeu exterior, no Velho Concerto e Testamento, canta, ora e prega no seu templo exterior feito por mãos. Mas o Judeu interior, no espírito, no Novo Concerto e Testamento, o novo e vivo caminho, canta, se alegra, ministra e ora no Espírito Santo, sendo seus corpos templos do Espírito Santo. Ainda que não seja o corpo exterior de carne, mas o corpo do homem interior, a casa do céu, o corpo espiritual, o corpo de Cristo o qual todo homem que está posto em Cristo está edificando interiormente sua própria realidade do Cristo interior. A figura passou, e sabemos que o templo construído por mãos não existe mais. Mas o que vemos?
Os homens estão tentando reproduzi-lo, ou inventar um substituto para ele, perpetuando assim o Velho Concerto, para andarem como Judeus exteriores. Edifícios religiosos, catedrais e templos são empregados como lugar de encontro com Deus! Chame-os de “igrejas” se você quiser. Mas ELES NÃO SÃO IGREJAS. Seu verdadeiro nome é blasfêmia. São meros edifícios; e não há nada sagrado ou santo neles. Não são a “casa de Deus” como o ignorante ama chamá-los.
Nós louvamos a Deus pelo privilegio de nos reunirmos juntos com aqueles de “fé igualmente preciosa”, e nos alegrarmos em qualquer reunião dos santos que é verdadeiramente nEle; mas na verdade não é em algum edifício feito por mãos que o Pai é adorado. Ah, quanto entendemos mal nossa posição! Certamente não precisamos do Tabernáculo de Moisés, do Tempo de Salomão, nem de alguma catedral ou do assim chamado edifício religioso para adorar o Pai ou para ministrar como ungidos do Senhor; porque fomos constituídos sacerdotes do TABERNÁCULO CELESTIAL, o qual nenhuma mão humana jamais edificou, o qual é o verdadeiro lugar de encontro entre Deus e Seu sacerdócio espiritual, sim, de todo aquele que se achega a Deus. É um fato incontestável que em todo o registro da história da raça humana homens têm sido propensos em associar sua adoração a Deus com lugares e coisas, e em atribuir alguma santidade ou poder
àquele lugar ou coisa, até que os lugares e coisas se tornem mais importantes do que Deus Mesmo. Muita gente preciosa imagina que porque elas encontraram Deus em alguma gloriosa experiência neste ou naquele edifício, sala, ou assento, elas irão encontrá-Lo ali novamente. Lembro-me de ter visto pessoas que durante a grande campanha de cura dos últimos anos de 1940 e início de 1950, logo depois da tenda ser dobrada, as luzes apagadas, e os caminhões partirem, voltarem a estar em pé sobre a serragem no lugar exato onde a glória de Deus foi vista, esperando encontrar Deus novamente exatamente da mesma forma. Jesus disse: Deus não é um lugar, um edifício ou uma montanha; Deus é ESPÍRITO. Você não pode confinar Deus a um
templo ou tempo. Deus não se move exclusivamente no domingo pela manhã as onze e vinte, depois de três hinos e dois minutos cantando em Espírito. Seu Espírito está em todo lugar, todo o tempo. Qualquer que seja a sua expressão ou ministério ele deveria estar apto para funcionar a qualquer hora e em qualquer lugar, exatamente assim como o faz na “igreja”. Esta é a maneira como Jesus ministrou. Ele ministrou nos campos, na montanha, nas ruas, nos lares, no lago, e no templo. Suas reuniões nunca começavam as dez e terminavam às doze. Ele era o templo de Deus em toda ocasião e em todo lugar. Deus se manifestava em Seu templo em toda ocasião e em todo lugar. Esta será a marca dos filhos manifestos de Deus. Seus ministérios não estarão em um edifício religioso nem em um auditório. Suas reuniões não serão planejadas em certas horas no domingo ou na quarta-feira. Não haverá propaganda em jornal ou televisão. Não haverá um administrador da campanha, diretor de música, ou ordem prescrita. Eles aparecerão e anunciarão a glória do Pai nos restaurantes, nos lares, nos campos, nos edifícios religiosos, nos navios no mar, nos aviões movendo-se com rapidez pelos céus e nos trens correndo pela noite. Ela será o soberano, espontâneo, contínuo, irrestrito, não planejado, não ansiado e onipotente jorrar da Vida, Luz e Amor. Ela mudará vidas, transformará igrejas, revolucionará cidades, conquistará nações. Ela redimirá a sociedade e arrastará nações e todas as coisas para o Reino de Deus. ELA É O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO. Mesmo agora devemos aprender a viver e andar no Espírito se guardarmos a formosa esperança da filiação de Deus. Aqueles que adoram a Deus devem fazê-lo em um estado do ser: em espírito e em verdade.
Fim da primeira parte.
J. PRESTON EBY
Logo depois que João o Batista foi lançado na prisão, Jesus deixou o território junto a Jerusalém com Seus discípulos, e foi para a Galiléia, a província no norte. Entre a Judéia no sul e a Galiléia ao norte estava a terra de Samaria, onde os Samaritanos viviam, os quais odiavam os Judeus. Eles adoravam a Deus como os Judeus O adoravam, mas tinham seu próprio templo e seus próprios sacerdotes. Tinham as suas próprias escrituras, que era somente os cincos livros de Moisés, pois não podiam ler os outros livros do Velho Testamento. Os Judeus e os Samaritanos raramente falavam uns com os outros, tão grande era o ódio entre eles. Era uma longa e cansativa jornada da Judéia de volta para a Galiléia, e como Ele caminhava ao longo do extenso e quente solo do vale ascendente de Lebona, Jesus viu os pequenos montes ao oriente e as elevações gradualmente altas para o ocidente. Então veio a Sicar, perto das ruínas da antiga Siquém, e ali, estando muito cansados da sua jornada, Jesus e Seus discípulos pararam para descansar junto ao poço de Sicar. Este poço havia sido cavado por Jacó, o grande pai dos Israelitas, muitas centenas de anos antes. Era um poço velho nos dias de Jesus, e é muito mais velho hoje, pois o mesmo poço pode ainda ser visto naquele lugar. Ainda hoje viajantes podem beber do poço de Jacó. Era cedo pela manhã, perto do nascer do sol, quando Jesus estava sentado junto ao poço de Jacó. Ele estava muito cansado, pois havia percorrido uma longa jornada; estava com fome, e Seus discípulos haviam ido à vila próxima para comprar comida. Ele também estava com sede; ao olhar para dentro do poço, pôde ver a água, trinta metros abaixo, mas não tinha corda para baixar um jarro para retirar um pouco de água para beber. Exatamente naquele momento uma mulher Samaritana veio ao poço, com seu jarro sobre a cabeça e sua corda nas mãos. Jesus olhou para ela, e em um relance leu sua alma e viu toda sua vida. Ele sabia que os Judeus freqüentemente não falavam com os Samaritanos, mas disse a ela, “Dê-me de beber”. A mulher viu pela Sua aparência e Suas roupas que Ele era Judeu, e disse a Ele, “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Jesus respondeu-lhe, “Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva”.
Havia algo nas palavras e na aparência de Jesus que fazia a mulher sentir que Ele não era um homem comum. Ela disse a Ele, “Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?” “Todo o que beber desta água,” disse Jesus, “tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.” “Senhor,” disse a mulher, “dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la”. Jesus olhou para a mulher e disse a ela, “Vai, chama o teu marido e vem cá”, “não tenho marido” respondeu a mulher. “Disseste bem” disse Jesus “não tenho marido porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade”. A mulher ficou cheia de admiração quando estas palavras penetraram sua alma. Ela viu que existia um homem que sabia o que um estrangeiro não poderia saber. Ela sentiu que Deus tinha falado com Ele e disse, “Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. O seu interesse, e a questão principal naquele momento para ela, tinha a ver com a localização apropriada e especifica para adoração. Neste aspecto, esta mulher difere um pouco das multidões de hoje que pergunta, “Onde nós devemos adorar? A que igreja devemos ir? A que ministério devemos nos submeter?”. O Senhor não se esquivou da pergunta. Jesus disse, “Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. À hora vem, disse o Senhor, quando tanto “esta montanha” como “Jerusalém”, bem como qualquer outra localidade geográfica, ou estrutura estabelecida, será considerada completamente irrelevante como uma condição para adorar. Um artigo recente de um jornal intitulava-se, “ISRAELITAS E PALESTINOS ESFORÇAM-SE POR UMA PÁTRIA POLÍTICA”. Trazia a visão de um rabi e um ativista Palestino. A entrevista com o rabino declarava, “Hoje, os Judeus crêem que a adoração em Jerusalém é essencial para servir a Deus, muito dos 613 mandamentos Bíblicos somente podem ser cumpridos aqui”. Ao mesmo tempo, a entrevista com o Palestino aludia, “Jerusalém é tão sagrada, crêem os Mulçumanos, que uma boa ação feita aqui tem peso 1.000 vezes o normal, enquanto que um pecado cometido tem gravidade 1.000 vezes a normal”. As opiniões e os sentimentos concernentes a Jerusalém ainda operam fundo e são fortemente sentidos pela mente carnal depois de dois mil anos! A moderna cidade de Jerusalém ainda hoje é o objeto de um conflito por poder envolvendo orgulho, inveja, opressão e tirania. Os Samaritanos por gerações adoraram a Deus no Monte Gerizim e os Judeus adoraram por gerações em seu templo em Jerusalém. Um escarnecia o lugar de adoração do outro e Jesus está aqui falando para a mulher Samaritana e dizendo a ela que OS LUGARES SÃO SEM EFEITO. Deus é um espírito – e adoração de montanha não será aceitável. Nem adoração de templo em Jerusalém será aceitável a Deus. Se o homem vai adorar a Deus, então deve adorar a Deus COMO ELE É, e não como o homem pensa que Ele é ou onde o homem pensa que Ele está. A carnalidade e o homem natural tenta trazer Deus para dentro de um lugar que irá capacitá-lo ver Deus de acordo com sua crença. Por essa razão muitos adoram ídolos ou imagens de metal, madeira ou pedra. Outros adoram o sol ou os elementos. Alguns precisam ir a um prédio para adorar a Deus e outros precisam ter todo tipo de ritos e cerimônias. Alguns precisam ter um Jesus em um corpo de carne, antes de adorar a Deus. Mas Jesus disse que Deus estava procurando um povo que adoraria a Deus no lugar e esfera na qual Deus está – em Espírito e em Verdade. Adorar uma localização física não é adoração espiritual. “Oh,” você diz, “Eu não adoro o lugar, somente vou até lá para adorar a” Deus”. Precioso amigo, se você precisa ir até lá para adorar a Deus, você esta adorando o lugar! Quando adoramos a Deus em espírito e em verdade, isto nos separa de todas as “ajudas” e “muletas”. Tal adoração remove todas as tradições dos homens, todas as cerimônias, todos os rituais e todas as formas com as quais todas as corporações religiosas de pessoas estão sobrecarregadas. Não quereremos ir a uma montanha, nem acharemos necessário ir ao templo. Não teremos que labutar por algo elevado ou rogar por algo humilde. Certamente o Senhor atrai Seu povo em conjunto para períodos de comunhão, louvor, instrução e edificação. Não nos opomos ao ajuntamento, como o Senhor ordena. Mas a
verdadeira adoração não terá lugar somente no domingo pela manhã ou talvez uma noite ou duas toda semana. A verdadeira adoração é uma CONSTANTE E CONTÍNUA CONDIÇÃO DO SER. Deus é espírito, e quem pode conhecer o espírito exceto Deus, nos toma para Ele no lugar onde Ele habita. O Deus, Espírito e Verdade, preenche todo o espaço, é presente em todo lugar, é eterno e imutável. Quando vivemos e andamos em espírito estamos sempre habitando em casa nEle. Estamos sempre prontos para conhecê-Lo e experimenta-Lo no céu da Sua presença, a verdadeira casa e céu da consciência da vida, realidade e substância interior de Deus. Esta é uma grande verdade que a maioria dos membros de igrejas não compreendeu até hoje. A qual é, que o lugar de adoração não tem significado algum no ato de adoração. Hoje, para se manterem juntos, o sistema religioso desenvolvido pelos homens, deve ter um lugar de adoração, e os homens devem se reunir juntos naquele lugar para que então possam adorar. Qualquer um que reivindique ser capaz de adorar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar se torna um herético para os beatos religiosos. Visto que, se o lugar de adoração fosse tirado, e o homem verdadeiramente adorasse em espírito e verdade, todo o sistema religioso cairia. Não haveria razão para continuar. Todo o sistema religioso está construído sobre o ter um “lugar” para as pessoas virem para que então as obras dos homens possam continuar a serem executadas. Mais uma vez, deixe-me afirmar que Deus de fato reúne Seu povo no mesmo lugar, mas tal ajuntamento no mesmo lugar é EM SI MESMO, e o local e ordem se tornam sem importância. É quando o local se torna importante, é quando pregadores e organizações demandam sua atenção, sua submissão, e sua aliança a elas e as seus programas, afirmando que você não pode fazê-lo no céu, ou no Reino, ou por filiação, ou por imortalidade separada dos seus ensinamentos, seus métodos, suas ordens, seus programas – é aí que a adoração em espírito e em verdade é usurpada pela adoração “neste monte” ou em “Jerusalém”. A religião sempre nos diz onde, quando e como adorar. Ah, mas o Espírito, como um vento impetuoso, nos arrebata para aquele estado de espírito e verdade muito além do lugar, hora e método para a verdadeira presença do Pai porque é ali que nos reunimos para adorar! Que todos os que lerem estas linhas saibam com certeza que adorar em espírito e em verdade é a adoração do Novo Concerto. A adoração do Novo Concerto e Testamento é uma nova adoração, a qual Jesus Cristo, o celestial homem espiritual, o último Adão, estabeleceu há pelo menos dois milênios atrás; por isso suprimiu e aboliu a adoração no monte, e em Jerusalém, quando estabeleceu a adoração em espírito e em verdade. Todo homem e mulher deve conhecer este espírito e verdade em si mesmo, através do qual eles podem conhecer o Deus da verdade, que é um Espírito, dentro dos seus espíritos. O Judeu interior adora no templo que é seu corpo, o templo do Espírito Santo. O Judeu exterior, no Velho Concerto e Testamento, canta, ora e prega no seu templo exterior feito por mãos. Mas o Judeu interior, no espírito, no Novo Concerto e Testamento, o novo e vivo caminho, canta, se alegra, ministra e ora no Espírito Santo, sendo seus corpos templos do Espírito Santo. Ainda que não seja o corpo exterior de carne, mas o corpo do homem interior, a casa do céu, o corpo espiritual, o corpo de Cristo o qual todo homem que está posto em Cristo está edificando interiormente sua própria realidade do Cristo interior. A figura passou, e sabemos que o templo construído por mãos não existe mais. Mas o que vemos?
Os homens estão tentando reproduzi-lo, ou inventar um substituto para ele, perpetuando assim o Velho Concerto, para andarem como Judeus exteriores. Edifícios religiosos, catedrais e templos são empregados como lugar de encontro com Deus! Chame-os de “igrejas” se você quiser. Mas ELES NÃO SÃO IGREJAS. Seu verdadeiro nome é blasfêmia. São meros edifícios; e não há nada sagrado ou santo neles. Não são a “casa de Deus” como o ignorante ama chamá-los.
Nós louvamos a Deus pelo privilegio de nos reunirmos juntos com aqueles de “fé igualmente preciosa”, e nos alegrarmos em qualquer reunião dos santos que é verdadeiramente nEle; mas na verdade não é em algum edifício feito por mãos que o Pai é adorado. Ah, quanto entendemos mal nossa posição! Certamente não precisamos do Tabernáculo de Moisés, do Tempo de Salomão, nem de alguma catedral ou do assim chamado edifício religioso para adorar o Pai ou para ministrar como ungidos do Senhor; porque fomos constituídos sacerdotes do TABERNÁCULO CELESTIAL, o qual nenhuma mão humana jamais edificou, o qual é o verdadeiro lugar de encontro entre Deus e Seu sacerdócio espiritual, sim, de todo aquele que se achega a Deus. É um fato incontestável que em todo o registro da história da raça humana homens têm sido propensos em associar sua adoração a Deus com lugares e coisas, e em atribuir alguma santidade ou poder
àquele lugar ou coisa, até que os lugares e coisas se tornem mais importantes do que Deus Mesmo. Muita gente preciosa imagina que porque elas encontraram Deus em alguma gloriosa experiência neste ou naquele edifício, sala, ou assento, elas irão encontrá-Lo ali novamente. Lembro-me de ter visto pessoas que durante a grande campanha de cura dos últimos anos de 1940 e início de 1950, logo depois da tenda ser dobrada, as luzes apagadas, e os caminhões partirem, voltarem a estar em pé sobre a serragem no lugar exato onde a glória de Deus foi vista, esperando encontrar Deus novamente exatamente da mesma forma. Jesus disse: Deus não é um lugar, um edifício ou uma montanha; Deus é ESPÍRITO. Você não pode confinar Deus a um
templo ou tempo. Deus não se move exclusivamente no domingo pela manhã as onze e vinte, depois de três hinos e dois minutos cantando em Espírito. Seu Espírito está em todo lugar, todo o tempo. Qualquer que seja a sua expressão ou ministério ele deveria estar apto para funcionar a qualquer hora e em qualquer lugar, exatamente assim como o faz na “igreja”. Esta é a maneira como Jesus ministrou. Ele ministrou nos campos, na montanha, nas ruas, nos lares, no lago, e no templo. Suas reuniões nunca começavam as dez e terminavam às doze. Ele era o templo de Deus em toda ocasião e em todo lugar. Deus se manifestava em Seu templo em toda ocasião e em todo lugar. Esta será a marca dos filhos manifestos de Deus. Seus ministérios não estarão em um edifício religioso nem em um auditório. Suas reuniões não serão planejadas em certas horas no domingo ou na quarta-feira. Não haverá propaganda em jornal ou televisão. Não haverá um administrador da campanha, diretor de música, ou ordem prescrita. Eles aparecerão e anunciarão a glória do Pai nos restaurantes, nos lares, nos campos, nos edifícios religiosos, nos navios no mar, nos aviões movendo-se com rapidez pelos céus e nos trens correndo pela noite. Ela será o soberano, espontâneo, contínuo, irrestrito, não planejado, não ansiado e onipotente jorrar da Vida, Luz e Amor. Ela mudará vidas, transformará igrejas, revolucionará cidades, conquistará nações. Ela redimirá a sociedade e arrastará nações e todas as coisas para o Reino de Deus. ELA É O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO. Mesmo agora devemos aprender a viver e andar no Espírito se guardarmos a formosa esperança da filiação de Deus. Aqueles que adoram a Deus devem fazê-lo em um estado do ser: em espírito e em verdade.
Fim da primeira parte.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Sou desevangélico é a minha profissão de fé. Mas sempre no evangelho.
Nestes últimos tempos colegas de trabalho, parentes e até alguns irmãos de fé, sempre me perguntam: afinal de contas qual é a sua religião? Eu respondia para uns, não tenho nenhuma, para outros sou apenas do evangelho e algumas vezes nem dizia nada. Sempre percebi, na maioria da vezes espanto em face a minha reposta, mas encaro esta situação com muita naturalidade. Pensando sobre tudo, passei os olhos em todos os meus textos postados aqui, tenho profunda convicção que pude expressar um pouco do que percebo nestes 25 anos dentro do meio religioso. Não me arrependo de nenhuma palavra aqui colocada, porque nunca me escondi atrás da máscara da religião, cargo ou falsa espiritualidade para me mostrar superior a quem quer que seja. Conheci muita gente boa e maravilhosa no meio religioso, mas conheci também cada figura que seria melhor nunca ter conhecido. Mas Tudo coopera para o bem daquele que ama ao Senhor. Tenho riquezas que não são bens patrimoniais ou dinheiro, aliás, como a maioria dos brasileiros, trabalho para sustentar minha família, tenho muitos apertos económicos como muita gente tem. Mas graças a Deus estou vencendo a cada dia. Quanto a vida emocional sou ser humano como qualquer outro, tenho alegria, tristeza, também choro, dou gargalhadas, tenho angustias mas prazer também, afinal não sou extra terrestre, não cheguei em uma nave espacial a este planeta, estou exposto as mesmas situações que todo ser que se diz humano está. Tenho minha família, esposa e filha, tesouro que Deus me deu. Quando juntos vamos para o trabalho é motivo de muita satisfação, mas a hora de voltar para casa é o nosso maior anseio, como é maravilhoso viver assim em família. Nos reunimos para orar, falar de nossas lutas, louvar Deus, sonhar, enfim, é o meu maior património, não tem religião, nem dinheiro nenhum capaz de substituir este bem que possuo. Amigos tenho alguns, gente muito especial no meu caminho. Estou comentando isso, porque vivemos num mundo onde manter uma falsa aparência é estilo de vida de muita gente na sociedade moderna e neste campo incluo tambem a religião. Faço questão de viver como ser humano de carne e osso com todas a virtudes e defeitos também, coisa que a religião tentou impedir durante muito tempo. Que maravilhoso é poder sentir que sou gente.
Quando escrevo sobre minhas impressões no campo da espiritualidade, não tenho o menor desejo de mudar a igreja evangélica e nem quem se diz evangélico. Porque estas coisas não se mudam, elas estão aí e vão ficar até o fim. Meu objetivo é apenas provocar reflexões, nada mais. E não possuo nenhuma fobia de que vou ajuntar gente para fazer alguma revolução religiosa. Pretendo ir pela vida, falando do amor de Deus, me esquivando das setas do diabo e de seus servos, muitos travestidos de evangelho. Vivo com alegria, prazer de viver e muita, mas muita vontade de continuar conhecendo mais e mais a Cristo.
Enfim, qual a religião que professo? Consegui um nome, muito bacana, que me defini, mostra o que penso, aponta a direção para onde caminho. Não sou católico, nem espirita ou muçulmano. De forma alguma também não tem nada na minha vida de esotérico, mas também não sou evangélico, aliás sou.... desevangelico, ou seja, caminho, firme, determinado, convicto sempre na direção que o evangelho propoe.
Paz. Moacir... do evangelho.
Quando escrevo sobre minhas impressões no campo da espiritualidade, não tenho o menor desejo de mudar a igreja evangélica e nem quem se diz evangélico. Porque estas coisas não se mudam, elas estão aí e vão ficar até o fim. Meu objetivo é apenas provocar reflexões, nada mais. E não possuo nenhuma fobia de que vou ajuntar gente para fazer alguma revolução religiosa. Pretendo ir pela vida, falando do amor de Deus, me esquivando das setas do diabo e de seus servos, muitos travestidos de evangelho. Vivo com alegria, prazer de viver e muita, mas muita vontade de continuar conhecendo mais e mais a Cristo.
Enfim, qual a religião que professo? Consegui um nome, muito bacana, que me defini, mostra o que penso, aponta a direção para onde caminho. Não sou católico, nem espirita ou muçulmano. De forma alguma também não tem nada na minha vida de esotérico, mas também não sou evangélico, aliás sou.... desevangelico, ou seja, caminho, firme, determinado, convicto sempre na direção que o evangelho propoe.
Paz. Moacir... do evangelho.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
A verdade é uma faca de dois gumes........
Tenho procurado sempre colocar palavras em meus textos que revelam sempre a verdade em relação ao que sinto e observo, tendo como base, principalmente o Evangelho de Jesus Cristo. Nossas experiências com estas verdades fazem parte do nosso dia a dia e é a razão da nossa vida. Mas tem um problema no meio do caminho. Toda verdade alicerçada na Palavra e vivida ao mesmo tempo por quem a confirma, provoca no leitor duas reações.
A primeira é a hostilidade com retaliação e agressividade. Só que aqui tem algo interessante a observar. Quando alguém lê e percebe que o texto, vem de encontro aos seus vazios, fracassos, desilusões, pecados e o leitor reage de forma negativa, esta pessoa não percebe que reagiu não contra quem a escreveu, mas sim contra a própria verdade. Muitos no tempo de Jesus acharam que atirando pedra nele, o caluniando, inventando todo tipo de artimanha para destruí lo, o provocando ao extremo entendiam eles que estavam fazendo tudo isto a pessoa Dele. Não se deram conta que agindo assim, estavam indo era contra a própria verdade que lhes espetavam o coração. Não podendo agredir a verdade, tentavam agredir o próprio Jesus.Como é difícil entender isto, convivemos sempre com perigo de absorver toda esta hostilidade e agressividade de alguns, como algo pessoal e afundar em um posso de rancor. O correto diante de Deus é seguir o que Jesus nos deu como exemplo quando disse “eles não sabem o que fazem”, e tocar a vida, como diz o ditado popular, vamos em frente que atrás vem gente. Viver feliz, porque verdade é verdade e ponto final. Posso até dar uma sugestão, vamos atirar pedras é no baixo salário, gritar contra a violência, condenar a injustiça, brigar por melhor atendimento médico, fazer passeata contra a violência etc, etc.
Outra forma de reagir diante da verdade é refletir, gastar tempo com o ato de pensar, ler reler, e a conseqüência para este tipo de leitor é a capacidade de analisar a verdade e perceber o que ela tem de valor para si, onde é possível repensar a vida, qual mudança precisa ser feita no caminho da existência e crescer. Leio tudo que pode ser bom para minha vida. Procuro aplicar no meu dia a dia sempre aquilo que pode contribuir para aliviar os pesos do caminho. Como tenho aprendido, principalmente quando deixei a religião. Gente muito importante tem atravessado pela minha estrada e me ensinado tanto. Há poucos dias fui ao sepultamento de uma pessoa da nossa família, jovem ainda, sofreu muito com um câncer. Estas pessoas a amaram e fizeram tanto por ela, durante a doença, foram tão amigos durante o tempo em que ela sofreu, que provocaram em mim um profundo desejo de ajudar com palavras, dinheiro e atitudes uma assossiação, que se envolve exclusivamente com pessoas que estão com cançer em Belo Horizonte, esta família despertou em mim compaixão e solidariedade para com este grupo de pessoas. Fui até lá e me comprometi com eles, de coração. Antes de jogar pedra na verdade, o melhor é concebe la e mudar os rumos da vida. Este é um do muitos aprendizados que eu tenho para revelar.
Deixo mais estas palavras, que para mim são porções importantes. Se ficarmos na inércia, atirando com estilingue na mão contra o que é verdadeiro, sem perceber, estamos alimentados, os vazios, desilusões, fracassos, pecados, e estes continuarão bem guardadinhos e camuflados no fundo da alma. Se pararmos para meditar, sairemos do nosso mundinho hostil e religioso, que nunca levou ninguém a lugar nenhum e passaremos pela vida com sentido e razão de viver. A verdade é uma faca de dois le...gumes.........Paz. Moacir.
quarta-feira, 30 de março de 2011
OS HERODIANOS SÃO INEVITÁVEIS! MAS...,
A ESTRELA APONTA O SENTIDO!!!
Reunimos-nos dia 27 de março, no bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte, na casa de Dona Emília, que é a minha mãe. Com o objetivo de adorar a Deus e encontrar com amados que estão Caminhando Juntos. Foi muito especial. Tivemos a oportunidade de cantar louvores, meditar na palavra, orar uns pelos outros e por fim comer, beber um refrigerante gelado e também compartilhar a vida, suas contradições e esperanças.
Nesta ocasião pude falar aos queridos, sobre o texto, onde os pastores, reis ou magos (não importa seus cargos), guiados pela grande estrela, saíram de suas terras e com segurança e sentido, foram até Belém e ali testemunharam à chegada gloriosa do Rei Jesus.
O ambiente era de muito respeito, atenção e quietude que foram valiosos para expressarmos com tranqüilidade verdades importantes do Reino. Resumidamente posso dividir com você um pouco do que foi conversado naquele noite.
Tomamos o texto de Mateus cap. 2 vrs 1,2 e iniciamos dizendo que entre muitos princípios revelados neste texto, está um de valor incomparável, ou seja, aqueles homens foram capazes de realizarem aquela desafiadora jornada, porque sensíveis “entenderem qual era o real significado da aparição da estrela que os guiaria a Belém”. Perceberam que este sinal celeste que os atraiu, mais que uma possível viagem a outras terras, seguindo aquele novo astro cintilante, comovente, magnífico, incomparável, tiveram a sensibilidade de entender que havia algo de revelador, além do físico por detrás daquele fenômeno. Por causa deste entendimento, tiveram a maior experiência de suas vidas, cruzaram terras e contemplaram Jesus o Filho de Deus e Redentor. Presentes foram deixados aos pés Dele, não sou capaz de imaginar como deve ter sido aquele encontro tão esperado e comovente.
Em seguida, falei para os queridos que aqui está um principio do Evangelho de Jesus Cristo. Princípio este, que é capaz de mudar nossa história, valores, objetivos e sentido da vida, ou seja, ir a Belém (casa de pão, significado desta palavra).
Milhares, por não entenderam isto, estão sem rumo, lutando desesperadamente com forças pessoais e humanas, criando um deus imaginário, submissos a cada velhaco de igreja, carregando jugos impostos pela religião, sem nunca poderem sentir a leveza e verdadeiro conteúdo do Evangelho libertador de Jesus Cristo. A estrela os guiou é uma verdade, mas além, muito além do mero astro físico, misteriosamente escondido, e percebido somente por aqueles que foram capazes de ver o “real significado de sua única aparição ” está o princípio de que a caminhada pela existência só tem um sentido, Belém, a casa de pão. Só existe este rumo para a raça humana. Rumo apontado pela estrela.
O que isto quer dizer? Simples! Só é possível ter sentido viver neste mundo contraditório, a partir do Pão da Vida. A direção da estrela era Belém. Veja, além daquela criança, muito além, estava Deus encarnado e alimento que desceu do céu, para revelar consolo aos desolados pelas perdas irreparáveis. Equilíbrio para todos que emocionalmente adoeceram e sucumbiram por causa das pressões dos sistemas econômicos “satanizados” e implantados no planeta, a cura está lá. Ao pecado que escraviza o ser humano e o torna participante do inferno em vida com todas as suas conseqüências. O amor na terra do desamor é possível ser verdadeiro a partir de Belém, porque ali, para aqueles viajantes estava o verdadeiro sentido e ao mesmo tempo o ponto de partida. Foram lá, viram, tocaram, confessaram, presentearam, adoraram, reconheceram, exaltaram, ajoelharam e sentiram o Rei do Universo. Depois voltaram por outro caminho, perceberam? Outro caminho é mais que mudar de rota é mais que isto, é mudar de vida. Sabe por quê? Precisamos “entender qual é o real significado da vinda de Jesus em Belém”.
Segundo: o texto diz que eles conheceram Herodes, esteve frente a frente com o tirano, para mim, um dos símbolos marcantes da perversidade e frieza daquele tempo. Aqui podemos ver outro princípio: em busca do sentido da vida que é o Pão que desceu do Céu é inevitável que passe por nós os “Herodianos”, gente com a mesma natureza daquele rei. Quem nunca sentiu na pele a perversidade de algum colega ou chefe de trabalho que por inveja tentou acabar com você. E a língua com atitudes terríveis de pessoas dentro da igreja que você se filiou a ponto até ser capaz de jurar que finalmente ali encontraria você amigos de verdade? E decepções marcantes e profundas vieram? Este tipo de gente está por toda parte, inclusive em lugares que você nunca imaginou, ou seja, até na própria família. Mas ninguém pode fugir da realidade, os viajantes foram orientados a mudar a rota e aqui está outro valor do Reino, não se tiver jeito com alguns “Herodianos”, mude a rota pegue outra trilha, busque outro caminho eu já fiz isto, mas não esqueça, continue olhando sempre para Ele, se alimentando Dele, o Pão da Vida. O segredo é o mesmo, “entender qual é o real significado da vinda de Jesus em Belém”.
Em último lugar: voltar para casa com a consciência tranqüila de que valeu a pena a grande jornada pela vida. E isto aqueles viajantes fizeram.
Terminamos o encontro, comemos e marcamos para dois domingos á frente, na casa de outro amado. No dia seguinte, voltei a residência da minha mãe para conversar e tomar um cafezinho, sabe o que aconteceu? Uma vizinha ouviu os louvores, a palavra, foi tocada por Deus e desejou ir conosco na próxima reunião e quem sabe? Se ela desejar, vamos começar uma longa jornada.
Caminhar Juntos.
Paz.
Moacir.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sempre tem a hora para retomar o caminho..........
Passei os anos de 2009 e 2010 refletindo muito sobre os propósitos de Deus para minha vida. Os 25 anos que servi a uma instituição evangélica pesaram no tocante aos novos anseios, decisões e projetos para os tempos que estão a minha frente. Com certeza, tenho muitas ótimas lembranças do mover de Deus em situações onde milagres trouxeram sempre o desejo ardente de prosseguir. Construí com muitas pessoas, relacionamentos de amizade e respeito, muitos batismos, gente encontrando o caminho, enfim, tudo isto e muito mais. Não tenho palavras para expressar, pois Deus nos usou como canal de bênçãos, mesmo sendo limitado, pequeno, pecador. Realizei junto com minha família o melhor, e isto, nos permite andar de cabeça erguida e com a consciência tranqüila e limpa.
Tudo foi feito com amor, responsabilidade e comprometimento. Meu propósito com Deus era aguardar dois anos, repensar o caminho, reler os Evangelhos, tentando conceber, como deveria ser de fato nossa estrada daqui para frente. Os dois anos terminam agora em maio de 2011. Certezas eu as mantenho até hoje, as mesmas foram alimentadas nestes tempos pelas palavras de Jesus nos Evangelhos. A igreja na maioria das vezes se institucionalizou de uma forma perversa. Um monte de cargos que passaram a serem usados para fins de competição, opressão e vaidades. Muito jogo de interesses pessoais e meramente políticos, com cara de boas novas. Nos bastidores, atrás das cortinas, um verdadeiro submundo da fé. Muito dinheiro recebido do povo crédulo, usado por outros motivos de forma selvagem. A palavra sendo torcida. Um novo evangelho sendo inventado para manter as pessoas subjugadas. Por isso e muito mais, existe no Brasil um contingente enorme de pessoas que estão percebendo tudo, não estão mais fazendo vista grossa e o movimento de pequenos grupos, fora das instituições, cresce, avança se organiza com simplicidade. Porque entendem que é importante no evangelho o ajuntamento (assembléia), mas, para, conversar, cultivar verdadeira amizade, adorar, refletir sobre o reino e semear a palavra no mundo, sem esta parafernália criada pelos donos das organizações religiosas, como se o evangelho de Jesus Cristo não fosse capaz de se manter por si só a partir de sua natureza cristalina e simples. Não fui chamado, para mudar estruturas das denominações, nem para ser mártir evangélico denunciando tudo que está por aí, porque denunciado está pela própria palavra do Evangelho. Graças a Deus as páginas foram viradas uma por uma na minha vida, dou graças pela Graça de Deus. Faço de minhas palavras as de Blaise Pascal, meus olhos estão no “ponto fixo do universo”, Jesus Cristo.
Dividi com vocês, minhas percepções, ri, chorei, me alegrei, mas angustias também vivi. Agora, sinto que o momento de retomar o chamado de Deus de uma forma mais concreta compartilhando também planos e experiências que estão sendo colocadas diante de Deus e sempre contando com as orações de todos.
Durante estes dois anos fizemos algumas reuniões em meu apartamento, outras vezes em residências de amados, tive oportunidades em comunidades de pastores amigos. Foi muito bom mesmo. Sentimos como é maravilhoso, poder viver o evangelho sem as tais parafernálias evangélicas. Neste novo tempo você pode nos ajudar de muitas maneiras. Mas é importante compartilhar em rápidas palavras qual é nossa trilha, nossa estrada daqui para frente.
Não temos vínculos institucionais com quaisquer denominações. Não pertencemos a nenhum novo ou velho movimento religioso no Brasil. Vamos nos identificar como, “Comunidade Caminhando Juntos”. È apenas um nome, também não é uma marca nova.
Não achamos que somos mais importantes que os outros e não temos a verdade absoluta, pois sabemos que Deus não está preso em nenhum ministério ou grupo religioso, Ele é livre para agir.
Não temos manual de doutrinas nem de constituição ou regras de comportamento, nosso credo é a Palavra de Deus. Somos totalmente abertos ao diálogo, sempre. Cremos na Palavra de Deus, ela é nosso guia e afirmamos que esta mesma Palavra precisa ser interpretada com muito cuidado respeitando critérios hermenêuticos e históricos, para podermos anunciar e refletir sobre os princípios de Deus com temor e responsabilidade e não em devaneios teológicos.
Entendemos que o mais importante acima do conhecimento é o quanto as pessoas vivem no dia a dia os princípios do Evangelho.
As reuniões possuem como base a simplicidade na sua forma, ou seja, reflexão na palavra, música com conteúdo de adoração e reverencia a Deus. No tocante ao contribuir este momento é de total liberdade, ninguém será medido por valores, todo e qualquer recurso levantado para custear o lugar das reuniões e não para comprar terreno, construir templos, adquirir equipamentos eletrônicos importados caríssimos ou inaugurar seminários, mas para investir em pessoas necessitadas e projetos com o objetivo único de leva las para Jesus Cristo. O lugar que estamos procurando para nos reunir duas vezes por mês não será alugado, mas sim no sistema de diária por tempo de uso, com isto dispensaremos aluguéis, contratos, avalistas e assim reduziremos muito os custos. Os outros dois fins de semana as reuniões poderão ser em casa de amados que por livre e espontânea vontade se colocarão a disposição para tal. Promover a verdadeira solidariedade, respeito, amizade e amor entre os que caminham juntos. Provocar sempre profundo anseio em semear a palavra, nosso alvo são pessoas, independente do credo, cor, idade, status, condição social ou necessidade. No dia a dia semear a palavra onde Deus nos permitir passar e nas reuniões, adorar Aquele que durante a semana manifestou seu amor e testemunhar sua graça e salvação através de nossas vidas. O mais importante para nós são as pessoas, e não programas, terrenos, prédios, relatórios, cargos, etc.
Entendemos que as alegrias ou tristezas devem ser compartilhadas entre todos e por todos e não somente nos ombros da minoria intitulada líder. A responsabilidade para com o outro é compartilhada de forma transparente e livre. Ninguém é obrigado a participar ou contribuir, mas todos serão respeitados e amados.
Isto é o que propomos ser. Não estamos fundando uma nova religião, nem outro credo ou nova igreja evangélica. Desejamos sim, gastar os próximos anos de vida, em comunhão com pessoas que possuem o mesmo anseio, ou seja, viver com simplicidade o evangelho, sem negociar ou desprezar seu valioso conteúdo de vida e de palavra revelada, cultivando um ambiente de discípulos conscientes das responsabilidades pessoais como seguidores de Jesus. Semeando sempre as boas novas. Batizando a todo que crer e na Ceia bíblica compartilhar sempre a vida de Jesus em nós na esperança viva de sua volta. Tudo com muita singeleza de coração, alegria de espírito e voluntariedade.
Convidamos a quem deseja e quer continuar nos abençoando, com oração, sugestão que serão colocadas sempre em oração, a contribuição é voluntária para os projetos que em breve anunciaremos aqui. Precisamos somar recursos para darmos o passo inicial. É valioso ter um local para todos se encontrarem para adorar a Deus. Pensamos em iniciar ações de evangelismos ou missões em locais carentes na região metropolitana de Belo Horizonte com distribuição de bíblias. Precisamos treinar pessoas para conosco servir fora das quatro paredes. Parceria com casa de recuperação para direcionar aqueles que por ventura desejam tratamento para vencer o consumo de entorpecentes. Alguns amados estão prontos a somar forças conosco nesta cidade. Nos encontros da “Comunidade Caminhando Juntos”, permitiremos que o Espírito Santo nos oriente sobre onde, quando, com quem e de que forma devemos iniciar estes projetos de evangelismo e assistência a necessitados. Toda forma de apoio voluntário,financeiro e consciente é importante nestes últimos tempos. Estamos preparando um site, para nos comunicarmos de forma mais detalhada. No nosso blog teremos mensagens em áudio/vídeo postadas com objetivo de provocar reflexões importantes sobre as boas novas de Jesus Cristo. O endereço será em breve anunciado do local da reunião de adoração em Belo Horizonte. Enfim, este é o começo, nosso sonho e desafio. Se eu puder continuar contando com vocês, obrigado de coração.
Não é uma nova igreja porque para nós importante é “caminhar junto”.
Moacir Morais
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Nos fins do século XIX, um jovem pastor dinamarquês, chamado Soren Kierkegaard, descreveu em um livro como seriam os traços, a postura, a fala e o modo de vida de um autêntico “cavaleiro da fé”. Desde que o li, fiquei imaginando, como se apresentaria hoje, num mundo tecnológico pós-moderno, materialista e individualista, alguém que tivesse de fato compreendido verdadeiramente o que é o Evangelho e o que é ter fé autêntica, e como ele enfrentaria as contradições de nossa época. Atrevo-me aqui, a discorrer um pouco sobre essa existência:
Por ser um homem – ou uma mulher – de fé centrada na Pessoa de Jesus, ele não dá atenção a nenhuma forma de religiosidade constituída por crenças em objetos, nem leva à igreja peças de roupas, documentos, ou qualquer outra coisa, pois à semelhança da fé do centurião romano, seus lábios não se cansam de repetir: “Senhor, basta uma palavra sua…” (Mt 8.8).
É capaz de ver a bondade de Deus presente em toda a Terra. Agradece pelo sol, pela chuva, pelo pão de cada dia, e até pelas dificuldades e provações. Embora, às vezes pareça que suas forças minaram, os seus olhos são como quem vê o Invisível, por isso nunca perde a esperança.
Interessa-se por todos os assuntos, e conversa animadamente sobre tudo sem restrições. Nada do que é humano lhe causa espanto, e a ninguém julga, pois conhece muito bem as contradições e ambigüidades que existem dentro de si.
Aprecia as Artes em geral, a pintura, a música, lê romances e poesia, pois no fundo sabe que, embora sejam prazeres efêmeros, eles representam antecipadamente as coisas do céu, como um vislumbre da Eternidade, um aperitivo que nos é dado. Só quem tem olhos para apreciar as artes pode reconhecer em Deus um Artista Supremo que pintou o pôr-do-sol com aquelas cores, criou cada flor com o seu toque de beleza e perfume, e arquitetou o cintilar intermitente das estrelas para iluminar a noite.
Ao contrário de muitos cristãos, ele crê na “Graça comum”, onde Deus em sua infinita bondade outorga a todas as pessoas inumeráveis bênçãos, dons e talentos. Por esse motivo, ele se agrada da boa música sem se preocupar se ela vem de um selo gospel ou não, pois entende que só há dois tipos de música: a boa e a ruim. Entretém-se com as Bachianas de Villa-Lobos, vibra com o vozeirão de Pavarotti e de Bocelli, e sabe que há um toque da centelha divina em Elvis. Mesmo que estes não reconheçam de onde vêm tão brilhantes aptidões, o Cavaleiro da Fé sabe que “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do Alto” (Tg 1.17).
Embora ame o infinito, e deseje a eternidade, sabe saborear as coisas finitas com pleno prazer. Não se deixa paralisar pelos cuidados da vida, e em sua mente não há nenhuma preocupação com o amanhã, pois aprendeu a viver dia a dia e descansar no Senhor.
Sente-se bem quando está reunido com seus irmãos no templo, mas também se alegra em poder se encontrar com aqueles que não expressam sua fé, já que não faz acepção de pessoas, nem alimenta qualquer preconceito na alma. Como é um filho da Luz, irradia por onde passa o amor de Deus, pois aprendeu que na Velha Aliança quem entrava em contato com algo contaminado, tornava-se imundo e impuro. Mas agora, desde que Jesus se deixou tocar por uma mulher hemorrágica, e tocou leprosos, ao invés de ser contaminado, a Sua Presença santifica e purifica.
Sua fé não é vivida de maneira sôfrega, com culpas e temores infundados. Está em paz com Deus, e em Cristo aprendeu a perdoar o mundo. Tudo o que ele faz é para o Senhor: seu trabalho, seus estudos, e até quando se diverte. Não tem bloqueios com o seu corpo, por isso, quando feliz, se expressa também através dele, pulando e dançando como uma criança, e não dá a mínima para os olhos maus.
Sente-se amado pelos que o cercam, mas também reconhece que nem todos o compreenderão. Por isso, às vezes parece meio solitário. E não cobra ninguém por isso, pois percebe que na vida será sempre assim – uns entenderão a gente, outros não.
O cavaleiro da fé não cultua a Deus apenas no templo. Para ele não há mais dia, nem hora, nem lugar certo para prestar culto: onde ele está tem reverência ao Senhor. Todos os dias são santificados, os lugares mais comuns podem ser sagrados, bem como as coisas cotidianas da vida. Quanto aos alimentos, não rejeita nenhum: “recebidos com ações de graça, nada é recusável” (1Tm 4.4).
Não vive temeroso com o diabo, não fica mencionando o seu nome, nem obcecado por suas ações. Sua vida pertence a Deus, é Deus quem o dirige, e reconhece que “todas as cousas cooperam para o seu bem”.
Não se encaixa em nenhum rótulo religioso: não é gospel, nem renovado, carismático ou tradicional. De igual modo, também não aceita ser designado por termos próprios do judaísmo, como levita, gadita ou profeta. Ele é simplesmente um discípulo de Cristo, e como tal quer ser reconhecido.
Bem…. Kierkegaard terminou o seu relato confessando que jamais encontrou um só exemplar autêntico do cavaleiro da fé. Eu também não, mas estou disposto a persegui-lo em minha vida, ou ao menos aproximar-me dele. Desejo o mesmo para você.
Autoria de - Pr. Daniel Rocha
dadaro@uol.com.br
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Eu lavei meu cérebro com creolina
e esfreguei minha alma no ácido muriático
Alguns amigos recentemente me indagaram sobre o momento que deixei definitivamente o exercício do ministério dentro da agremiação religiosa que servi durante mais de 25 anos. Entendo perfeitamente a forma deles pensarem. Mas é muito importante analisar o argumento apresentado para justificar a preocupação com o meu futuro espiritual. Pense nestas frases: “nossa preocupação é que você estando fora da igreja de Jesus (que na forma deles conceberem é a evangélica), cuidado você pode se esfriar... sua filha pode cair da fé... sua esposa... uma brasa fora do braseiro apaga... a igreja é a casa de Deus...voce não pode ficar sem cobertura espiritual e blá... blá... blá, o resto vocês já sabem. Meu primeiro pensamento depois dessas afirmações é: de onde eles tiraram isto? Baseados em que texto da Palavra?
Precisamos parar e pensar.
Em primeiro lugar, o pensamento de que não há relacionamento com o Divino, sem passar pelas fileiras das instituições é ensinamento da Igreja Católica Romana, que para enclausurar os fiéis afirma durante todo tempo que só há salvação para aqueles que estão submissos ao Sumo Pontífice e aos dogmas impostos sobre a massa crédula e assim mante la sobre seu absoluto domínio caso contrário quem não se submeter a isso é pagão. Os gregos com seu panteão de deuses fizeram algo muito parecido, subjugando as pessoas aos deuses tiranos, sobre o comando de Osíris e assim conseguindo total entrega aos seus caprichos. Não é diferente do Islã, que tem também em sua doutrina que Alá e Deus é Maomé o único profeta e assim a tirania continua, fora das suas fileiras não há deus nem redenção
Agora vem muitos evangélicos com esta mesma estória (conto da carochinha, engodo puro, ensinado exaustivamente pelos donos da religião) mentiras que são muito antigas e com os mesmos objetivos “ vampíricos”, ou seja, dominar as pessoas e controla las, inclusive para arrancar dinheiro, chegando até aos limites da extorsão.
Importante entender que a salvação em momento algum passa por qualquer instituição criada pelos homens. O encontro de pessoas para ler a bíblia, orar e cantar, muitas vezes tem seu valor. Comunhão com outro é sempre valiosa porque o exercício da fé propõe também a coletividade, ou seja, aproximação de pessoas com objetivos de manifestação de solidariedade, amor, promovendo a mutualidade, proposta por Jersus.
Associar salvação com qualquer instituição é no mínimo uma demonstração de desconhecimento da palavra. Tem muita gente enganada com esta falácia a muito sendo divulgada de púlpitos por gente que quer controlar as massas. A Salvação não passa por envelopes de dízimos, templos, manuais, pastores, superintendentes nem por juntas de igreja . Muito menos por comissões de evangelismo ou vários “programecos” evangélicos na televisão. Nem tão pouco por levitas, cargos, unção com óleo, rosa ungida, bolo da prosperidade, água do Jordão, CDs, cultos, correntes, vigílias, escolinha dominical e muito mais. Em pouquíssimos casos algumas destas situações podem até ajudar, mas na maioria das vezes tudo isto já está corrompido pelos interesses escusos dos donos da religião e seus devotos, além de heresias absurdas que busca textos fora dos contextos para justificar toda lambança
Salvação tem origem em Deus, passa somente por Jesus Cristo, é obra no Calvário, lugar de dor e sofrimento, morte, não precisa de nada, acessório nenhum. Vem motivada por Graça de Deus, pois Ele amou o mundo e enviou seu Filho Unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça e tenha a vida eterna. Se confessarmos nosso pecado a Ele, Ele fiel e justo pra perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Seu Nome é Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e Príncipe da Paz. A revelação diz, por Ele, por meio Dele e para Ele, foram todas as coisas, ainda afirma revelação que todo joelho se dobre e toda língua confesse a Ele... no céu na terra e debaixo da terra não há outro nome. A Bíblia é “ Cristocentrica” e não “ evangelicacentrica”, “espiritacentrica”, “esotericacentrica”, “catolicacentrica”. O livro de Hebreus diz que no passado Deus falou de varias maneiras e que nos últimos tempos nos fala através do seu Filho. Os textos são intermináveis. Ir a um culto ou a reunião, ter comunhão com outros não implica em afirmar que a salvação está atrelada a isto.
Não podemos de forma alguma diminuir a redençao a ponto de coloca la para dentro dos limites das agremiações quer sejam evangélicas ou não. Já não bastam as maldições de Malaquias e dos gafanhotos, usadas fora de todos os contextos, para extorquir, correntes e campanhas intermináveis com o objetivo de manter o fiel trancafiado dentro de quatro paredes surtado pelo medo de que algum mal o está persequindo implacavelmente pronto a engoli lo vivo. O clima de terror que sataniza tudo e todos a ponto de excluir a responsabilidade do homem sobre as misérias que ele mesmo provoca na vida dos outro e na natureza do planeta colocando a culpa sempre no diabo. Não posso deixar de comentar sobre o medo imposto por doutrinas de terror, que enfia na garganta das pessoas a “neura” do pavor das obras do inferno. Isto e muito mais, tem tirado de muita gente a verdadeira leveza e liberdade de servir a Deus através de Jesus Cristo. Não podemos negociar os conteúdos do verdadeiro discipulado do Filho de Deus revelado com simplicidade na sua palavra que e de fácil entendimento a todo aquele que de coração aberto deseja de verdade segui lo.
Defendo que é muito importante repensar sobre estas falsas verdades, expurgar tudo isto, dizer a verdade pro povo, permitir que as pessoas possam viver o evangelho simples, alegre e consciente de que a vida tem naturalmente suas contradições e muitas delas inexplicáveis, mesmo para aqueles que são apaixonados por Jesus Cristo. O Reino, disse Jesus, está dentro de nós e em nenhum outro lugar. Se não esteve em Gerezim nas terras dos Samaritanos, nem em Jerusalém território Judaico , não pode estar em templos de nenhuma instituição de cunho religioso. Aliás, muitos destes santuários na cabeça de muita gente já tem o mesmo valor que o de Aparecida do Norte, são as basílicas ou arquedioceses protestantes, que me parece serem protótipos da torre que os Hebreus tentaram construir, chamada de Babel e que foi abominada diante do Criador, que na maioria das vezes não são lugar de encontro de adoradores mas cadeias de manipulação religiosa.
O calvário é insubstituível, não importa em que lugar da terra eu esteja, importa é COM QUEM EU ESTOU não ONDE ESTOU. Posso estar em qualquer templo ou reunião, ouvindo mensagens ou cds, mas se eu não estiver em em Cristo, serei o mais infeliz de todos os homens. Não vou dar Glória a coisa alguma nesta terra, somente a Deus, através de Jesus Cristo. Jamais irei exaltar quem quer que seja, em detrimento da grandeza de Jesus Cristo. Não aceito mais em minha vida nenhum acessório com capa de espiritualidade com objetivo de me aproximar de Deus. Não serei mais escravo de doutrinas nem de dogmas religiosos. Não vou perder mais nem um segundo da minha vida ouvindo, assistindo ou lendo bobagens evangélicas ditas em nome de Jesus.
Tem um músico e poeta aqui em minas Gerais, que compos uma música reflexiva para mim, que vou mencionar apenas deixar aqui sua mensagem, expressa bastante o que penso.
Sol de Primavera
(Beto Guedes)
Composição: Beto Guedes / Ronaldo Bastos
Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...
Devemos promover e viver a liberdade de servir ao Deus que nos revelou Jesus Cristo.
Moacir
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
ANO NOVO
Meu ano novo começou em 08 de dezembro de 2010
Inicialmente é preciso agradecer de coração a todos vocês que leram os textos postados. Meu objetivo sempre foi provocar alguma reflexão ou sentimento (mesmo que fosse de ira, indignação ou não compreensão das verdades ali colocadas). Também por você que repensou, cresceu, mudou de rumo, entendeu um pouco mais o sentido do Reino. Que também se manifestou contra a lambança que estão fazendo com o precioso evangelho de Jesus Cristo. Obrigado mesmo, pelo tempo que gastou passando os lhos nos textos. Cada linha escrita, será sempre a expressão maior da verdade vivida, concebida e experimentada na prática por nós nestes anos de busca de um pouco mais de entendimento sobre as preciosidades das boas novas.
Tenho que agradecer também, pelos tantos incontáveis sorrisos, as centenas de apertos de mãos sinceras com abraços apertados e até beijos. Também as centenas de emails vindos dos muitos cantos do Brasil e até do exterior, com palavras abençoadoras, que nos motivaram, consolaram e nos ajudaram a prosseguir. Confesso que, durante momentos de angústia, insônia, incertezas que passei este ano e são comuns a todos os mortais, mensagens enviadas por muitos foram como remédio no nosso coração. Muitas delas é de gente que eu só conheço por foto, pelo blog ou na comunidade, voce que se sentiu abençoado(a) por nós deve saber que eu e minha família recebemos tantas bênçãos vindas de sua oração e de textos proféticos que alimentaram nossos corações durante este ano que passou.
Não dá para esquecer os encontros que fizemos em minha residência. Chamamos esta reunião de “Entre Amigos”, momentos maravilhosos de oração, louvor e palavra do Reino. Pude estar,também, em algumas comunidades, semeando o evangelho e agradeço a estes irmãos em Cristo pela oportunidade de ali lançar sementes do Reino.
Minha família é muito especial, aliás, todas as famílias o são. Afirmamos para todos vocês, que nos amamos muito, estamos crescendo no conhecimento e de Jesus e de seu eterno propósito. Temos em particular, tempo de oração e reflexão nas preciosidades de Deus, passeamos bastante, rimos, choramos, sonhamos e dividimos os fardos da vida em nosso lar e tudo isto sempre de mãos dadas caminhando contra o vento e sentindo a brisa do amor de Deus refrescando nossos rostos.
Meu ano novo começou em 08 de dezembro de 2010, um dia após a comemoração de mais um ano de vida. Resolvi antecipar. Temos planos de realizarmos uma linda viagem em família, para o nordeste do Brasil. Estamos esperamos que Deus confirme um local para continuarmos a reunião “Entre Amigos” (que não é uma igreja aos moldes institucionais e nunca será), mas, um encontro de pessoas, apaixonadas por Jesus e com o propósito de adorar a Deus. Estou sonhando em escrever um livro, crescer mais na empresa onde trabalho, enfim, sonhos e sonhos. Não importa quantos se tornarão realidades, importa é sonhar.
Finalmente, desejo a todos muitas bênçãos, um forte abraço e um beijo a todos. Aquilo que não foi possível no ano que finda, poder ser no que começa. As lagrimas que derramamos de alegria ou não, foram recolhidas no odre do Pai. Jesus Cristo continua sendo e será eternamente o maior amigo de caminhada. A Ele quero fazer uma humilde homenagem:
Jesus o Senhor suavizou o traçado da existência. Não é preciso ter medo da vida, mas medo de não vive la plenamente. O Senhor retirou o temor da jornada e introduziu uma primavera de esperanças. Obrigado por tudo, te amamos.
As reflexões continuarão a próxima será com o seguinte título “Lavei meu cérebro com ácido muriático”.
Bom, desejo a voces tempo de crescimento e conhecimento do Reino, vocês foram especiais para nós nestes dias que findaram, um forte abraço a suas famílias.
Paz. Moacir
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